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Organizações internacionais e líderes empresariais estão otimistas sobre perspectivas econômicas da China

Fonte: Diário do Povo Online    28.03.2023 11h23

Funcionários trabalham numa fábrica da Beijing Benz Automotive. Co., Ltd. em Beijing, capital da China, em 21 de fevereiro de 2020. (Foto: Chen Zhonghao/Xinhua)

Especialistas econômicos e líderes empresariais mostraram otimismo sobre as perspectivas de crescimento econômico da China em 2023 no recém-concluído Fórum de Desenvolvimento da China 2023 (CDF, na sigla em inglês), dizendo que a China é um importante impulsionador da economia global e um fornecedor confiável para cadeias industriais e de suprimentos.

Em seu relatório de trabalho do governo, a China revelou uma meta de expansão de cerca de 5% para a economia chinesa este ano. Kevin Kang, economista-chefe da KPMG China, afirmou que a meta é obviamente maior do que o crescimento estimado da maioria das principais economias.

O setor de consumo da China acelerará sua recuperação, e a inovação tecnológica e a transformação verde do país impulsionará o investimento em manufatura, disse Kang.

À medida que a China acelera seu ritmo de recuperação e o crescimento no exterior desacelera, a economia chinesa deve emergir novamente como um importante impulsionador do crescimento econômico global, acrescentou ele.

Zhu Min, vice-presidente do Centro de Intercâmbio Econômico Internacional da China, acredita que a meta de crescimento de cerca de 5% é prudente e sustentável, num cenário de crescente incerteza na economia global.

A estabilização do mercado imobiliário, a retomada do consumo e o investimento robusto na indústria manufatureira de alta tecnologia deverão contribuir para a meta, segundo Zhu.

Embora muitos estudiosos, analistas e líderes empresariais tenham falado de múltiplos desafios no ambiente global mais amplo, eles também afirmaram que a China deveria ter confiança para lidar com os desafios externos.

"A China já está profundamente inserida na cadeia de valor internacional e se tornou um centro de manufatura global e uma 'fábrica mundial', como resultado de mais de 40 anos de reforma e abertura", disse Yi Xiaozhun, ex-vice-diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) .

Yi observou que as multinacionais não podem se separar da China, muito menos abandoná-la e construir uma nova cadeia de valor global.

Um conjunto de dados do presidente do Conselho Empresarial EUA-China, Craig Allen, atesta a visão de Yi. As exportações dos EUA para a China atingiram um recorde em 2022. Um total de 77% do que é produzido pelas empresas americanas na China é vendido no mercado doméstico e apenas 7% é exportado de volta para os Estados Unidos.

Apesar dos desafios, as empresas americanas e chinesas são extremamente resilientes, disse Allen.

O CDF 2023, que foi realizado offline em Beijing pela primeira vez desde 2020, contou com vários figurões políticos e magnatas dos negócios visitando a China e compartilhando suas expectativas de oportunidades decorrentes do desenvolvimento do país asiático.

Como uma das empresas que expressou seu compromisso de crescer junto com a China, a Pfizer disse que espera realizar parceria estratégica com o Healthy China Research Center, uma plataforma de consultoria de pesquisa chinesa, para promover as metas da Healthy China 2030 e outras oportunidades, de acordo com Albert Bourla, presidente do conselho e diretor executivo da empresa.

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