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MRE: China dá as boas-vindas a empresas americanas para fazer negócios

Fonte: Diário do Povo Online    27.03.2023 09h10

A China não mudou sua posição sobre o desenvolvimento de um relacionamento sólido, estável e construtivo com os Estados Unidos, apesar dos laços atuais serem ainda frios, disse o conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores Qin Gang.

Ele fez a observação em Beijing, ao se reunir no sábado com uma delegação americana visitante que representa organizações de amizade e a comunidade empresarial dos EUA.

Estendendo calorosas saudações à delegação, Qin disse que as empresas dos EUA são bem-vindas para expandir seus investimentos na China, e que a China continuará a fornecer um melhor ambiente de negócios para empresas dos EUA e de outros países.

Qin, ex-embaixador em Washington, disse aos convidados que, com a eleição unânime de Xi Jinping como presidente chinês na primeira sessão da 14ª Assembleia Popular Nacional no início deste mês, a China manterá a estabilidade e consistência de suas principais políticas e diretrizes.

O país estará mais aberto ao mundo, à medida que avança em sua abertura de alto nível, e a economia e a sociedade chinesas anteveem uma forte recuperação, sublinhou. Embora todos esses sejam benefícios para a comunidade empresarial dos EUA, é lamentável que as relações sino-americanas "estejam ainda frias nesta primavera", acrescentou.

Qin disse que os dois países se devem respeitar mutuamente, coexistir pacificamente e cooperar tendo em vista resultados ganha-ganha, observando que relações bilaterais sólidas exigem esforços de ambas as partes.

O ministro das Relações Exteriores instou os EUA a descartarem sua mentalidade de soma zero, parar de conter e reprimir a China por meios injustos, trabalhar com a China para superar as dificuldades atuais e trazer os laços bilaterais de volta ao caminho do desenvolvimento saudável e estável.

As relações sino-americanas permanecem tensas, enquanto Washington continua usando a competição como pretexto para difamar a China e restringir seu direito ao desenvolvimento.

Na quinta-feira, os EUA adicionaram 14 empresas chinesas à sua lista vermelha, exigindo que os exportadores dos EUA realizem deliberações mais profundas antes do envio de mercadorias para eles, informou a Reuters.

De acordo com um comunicado no site do MRE, os membros da delegação americana visitante disseram estar profundamente conscientes do vigor e vitalidade do desenvolvimento socioeconômico da China, bem como das expectativas do povo chinês para o desenvolvimento de relações bilaterais.

A comunidade empresarial dos EUA apoia o desenvolvimento sólido do relacionamento sino-americano e a manutenção da estabilidade das relações bilaterais, disseram, garantindo evitar que os dois países entrem em um círculo vicioso de isolamento ou conflitos.

A comitiva americana assegurou ainda que dá as boas-vindas a mais engajamentos frente a frente entre os EUA e a China e que esperam aumentar os voos entre os dois países, a fim de promover intercâmbios bilaterais entre vários setores e aprofundar a cooperação em economia, comércio e investimento.

A cooperação entre a China e os EUA possibilitou enormes benefícios para ambos os povos desde o estabelecimento das relações diplomáticas. Dados oficiais dos EUA recém-divulgados revelam que o comércio de mercadorias entre os dois países atingiu um recorde de US$ 690,6 bilhões em 2022.

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