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Destaques da coletiva de imprensa convocada pelo ministro das Relações Exteriores da China

Fonte: Diário do Povo Online    07.03.2023 14h06

O ministro das Relações Exteriores, Qin Gang, respondeu a várias questões sobre política externa e relações diplomáticas da China durante uma coletiva de imprensa na terça-feira, na primeira sessão da 14ª Assembleia Popular Nacional.

Seguem-se alguns destaques:

- A China se opõe firmemente a qualquer forma de hegemonismo e políticas de poder

A China se posiciona firmemente contra qualquer forma de hegemonismo e políticas de poder, contra a mentalidade da Guerra Fria, o confronto polarizado, e contra a contenção e repressão.

A China retomou o intercâmbio com os países estrangeiros e a diplomacia chinesa pressionou o "botão de aceleração".

A China sediará dois grandes eventos diplomáticos este ano - a primeira Cúpula China-Ásia Central e o terceiro Fórum do Cinturão e Rota para Cooperação Internacional.

- A modernização chinesa constitui um impulso para a paz global, justiça e progresso

A modernização chinesa forneceu importantes inspirações para outros países, colocando a prosperidade comum e as pessoas em primeiro lugar.

- Relações China-Rússia

A China e a Rússia encontraram uma via de relações entre potências.

A relação bilateral não é baseada em nenhuma aliança e nenhum confronto, e não é direcionada a terceiros.

Quanto mais instável o mundo se torna, mais imperativo é para a China e a Rússia avançarem firmemente em suas relações.

- Governança global

A China sempre manterá uma visão global e desempenhará um papel ativo na governança global.

A governança global deve respeitar os princípios do direito internacional incorporados na Carta das Nações Unidas, defender a equidade e a justiça e se opor à hegemonia e aos ganhos egoístas.

- Relações China-EUA

Os EUA violaram a lei internacional, reagiram de forma exagerada e abusaram da força no incidente do balão não tripulado.

A perceção e a visão dos EUA em relação à China estão seriamente distorcidas.

A alegada competição dos EUA pretende conter e suprimir a China e condenar os dois países a um jogo de soma zero.

Conter e reprimir a China não engrandecerá os EUA e não impedirá o rejuvenescimento da China.

- Questão de Taiwan

Resolver a questão de Taiwan é assunto do povo chinês, em que nenhum outro país deve interferir.

A questão de Taiwan é a primeira linha vermelha das relações China-EUA que não pode ser cruzada. Os EUA devem parar explorar a questão de Taiwan para conter a China.

A China continuará a demonstrar maior sinceridade e a envidar todos os esforços para alcançar a reunificação pacífica, mas reserva-se a opção de tomar todas as medidas que entenda necessárias.

- Crise ucraniana

A crise na Ucrânia é uma tragédia que poderia ter sido evitada.

A China escolhe a paz e o diálogo ao invés da guerra e de sanções.

A China ofereceu 12 propostas para resolver a crise na Ucrânia.

A China não forneceu nenhuma arma para nenhum dos lados do conflito na Ucrânia.

As negociações de paz devem começar o mais rápido possível.

- Iniciativa Cinturão e Rota

A Iniciativa do Cinturão e Rota é um projeto público de alta qualidade iniciado pela China e compartilhado pelo mundo.

A iniciativa estabeleceu mais de 3.000 projetos de cooperação nos últimos 10 anos.

A China não pode ser acusada de criar alegadas "armadilhas de dívida".

- Relações China-Japão

A China e o Japão devem aprender com as lições da história e promover um melhor relacionamento na nova era.

O Japão não deve escolher a abordagem de empobrecer os vizinhos.

O povo chinês não aceita qualquer forma de revisionismo histórico.

A China e o Japão devem promover a cooperação mutuamente vantajosa e garantir conjuntamente cadeias industriais e de suprimentos estáveis.

O Japão foi instado a gerir com responsabilidade o descarte de águas residuais nucleares de Fukushima.

- “Estratégia Indo-Pacífico” dos EUA e a formação de blocos

A "estratégia Indo-Pacífico" dos EUA é uma tentativa de formar blocos e provocar confrontos.

A "Estratégia Indo-Pacífico" dos EUA busca criar a versão Ásia-Pacífico da OTAN.

A Ásia e a região Ásia-Pacífico devem ser uma plataforma para a cooperação mutuamente benéfica.

- A China apoia a autonomia estratégica dos países do Oriente Médio

A China está disponível para promover a segurança e a estabilidade, ser um parceiro para o desenvolvimento e a prosperidade e promover a unidade e a força no Oriente Médio.

- Relações China-UE

As relações entre a China e a Europa não visam terceiros nem são controladas por terceiros.

A China sempre considerou a Europa como um parceiro estratégico abrangente.

A China espera que a Europa alcance a autonomia estratégica e a segurança e estabilidade duradouras.

A China está disposta a trabalhar com a Europa para defender o multilateralismo.

- A chamada 'diplomacia do lobo guerreiro' é uma armadilha narrativa

Os diplomatas chineses devem ser capazes de encarar de frente "chacais e lobos" para proteger a pátria.

- Juventude

Os jovens são a nossa esperança e moldarão o futuro. 

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