Especialista alemão confiante sobre perspectivas econômicas da China

Fonte: Xinhua    19.01.2023 09h56

Depois de superar situações desafiadoras em 2022, a economia da China está agora bem posicionada para se expandir em 2023, disse Horst Loechel, professor em economia da Escola de Finanças e Gestão de Frankfurt, em entrevista recente à Xinhua.

Ele previu que a China está no caminho para alcançar um crescimento de mais de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. No segundo trimestre pode haver um ponto de ascensão, seguido por um crescimento firme no segundo semestre do ano.

Apoiadas por uma política fiscal ativa, várias ações foram implementadas pelo país para promover a inovação e melhorar a infraestrutura, o que impulsionará o crescimento econômico a longo prazo, apontou Loechel.

Como a taxa de inflação na China é comparativamente baixa e não se espera que piore, a política monetária teria alguma margem de manobra, assinalou.

Reconhecendo a forte resiliência da economia chinesa, Loechel afirmou que a otimização do país de sua resposta à COVID-19 pode aumentar a confiança empresarial e levar a um crescimento mais forte.

As empresas estrangeiras também podem esperar explorar mais oportunidades de negócios no mercado chinês, ressaltou, citando o recente investimento da empresa alemã de engenharia e tecnologia Bosch no país asiático.

Com um investimento total de mais de US$ 1 bilhão, a Bosch estabeleceu recentemente uma nova base na cidade de Suzhou, Província de Jiangsu, leste da China. "É o mesmo com outras empresas. A comunidade empresarial tem grande confiança na China", observou Loechel.

Entre 2020 e 2022, a China manteve um crescimento econômico médio anual de mais de 4,5%, o que excedeu a média mundial por uma ampla margem.

Observando que 25% do crescimento econômico mundial é contribuído pela China, a maior nação comercial do mundo, Loechel disse que a China desempenha um papel enorme na promoção do crescimento econômico e na redução dos gargalos na cadeia mundial de suprimentos.

O aumento da oferta de bens e serviços através da cadeia de suprimentos global reduzirá a inflação, o que também será benéfico para as economias ocidentais, explicou ele.

(Web editor: Beatriz Zhang, 符园园)

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