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Beijing estimula consumo após resposta otimizada à COVID

Fonte: Xinhua    16.01.2023 11h14

Beijing estabeleceu uma meta de crescimento de mais de 4,5% no PIB para 2023, prometendo estimular ainda mais o consumo em meio a seus esforços para facilitar a recuperação do crescimento, anunciou o prefeito interino da cidade, Yin Yong.

"Restaurar e expandir o consumo deve ser prioridade", enfatizou Yin neste domingo ao pronunciar o relatório de trabalho do governo na sessão anual da Assembleia Popular Municipal de Beijing.

A capital chinesa se comprometeu a cultivar o consumo nas indústrias digital, cultural e de gelo e neve e apoiar os gastos com melhoria habitacional, veículos de nova energia e serviços de cuidado a idosos para reviver a economia, de acordo com o relatório.

Para alavancar o papel do investimento na otimização da estrutura do lado da oferta, Beijing promoverá 100 projetos de infraestrutura, 100 projetos para melhorar a vida da população e 100 projetos para inovação científica e tecnológica e indústrias de alta tecnologia, revelou.

Beijing aprofundará de forma abrangente a reforma e abertura para aumentar a confiança do mercado, destacou Yin, acrescentando que acelerará a recuperação dos voos internacionais de passageiros e aumentará as rotas aéreas internacionais de carga.

A cidade também estabeleceu metas para outros principais indicadores econômicos em 2023, incluindo uma taxa de desemprego urbano pesquisada de 5% ou menos e um crescimento do índice de preços ao consumidor (IPC) de cerca de 3%, segundo o documento.

Com políticas continuamente otimizadas para prevenção e controle de COVID-19, Beijing se recuperou gradualmente do impacto negativo da epidemia, recuperando seu ânimo, que é epítome das cidades chinesas.

Pessoas agora lotam do lado de fora dos restaurantes, fazendo fila por mesas durante os horários de pico. Os cinéfilos enchem os cinemas para assistir a filmes na tela grande, enquanto as ruas e linhas de metrô estão cheias com passageiros novamente.

"Minha 'combinação de alegria' de jantar, cerveja e filmes finalmente fez seu retorno", disse Zhang Hongliang, morador de Beijing que se juntou a seus amigos para o blockbuster de Hollywood "Avatar: O Caminho d'Água" em um cinema no distrito de Haidian.

Foi sua primeira ida ao cinema nos últimos seis meses. "O cinema estava quase lotado e os espectadores riram juntos como antes", exaltou Zhang.

"É óbvio que o número de clientes está crescendo nos dias de hoje. Muitos saem com sacolas de compras cheias. O fluxo de passageiros e as vendas nesta semana se recuperaram para o mesmo nível do mesmo período do ano passado", observou Pu Jiajia, gerente-geral da loja de departamentos Hanguang, em Beijing.

Hong Tao, diretor do Instituto de Economia Empresarial da Universidade de Tecnologia e Negócios de Beijing, disse que o mercado consumidor na China deve reviver este ano, liberando a demanda anteriormente contida pela epidemia.

O aumento do consumo e a expansão da demanda interna são destacados nos planejamentos econômicos de muitas regiões provinciais chinesas, que realizam reuniões legislativas e consultivas políticas anuais.

A Província de Heilongjiang, no nordeste da China, prometeu em seu relatório de trabalho do governo lançar atividades de promoção em setores como automóveis e eletrodomésticos e emitir cupons no valor de 600 milhões de yuans (US$ 89,52 milhões) ao longo do ano.

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