Os viajantes passam pela verificação da imigração ao chegar ao Aeroporto Internacional da Capital de Beijing, em Beijing, em 8 de janeiro de 2023. (Foto: Xinhua)

O momento da decisão de rebaixar o gerenciamento da Covid-19 para a Classe B foi apropriado e atendeu aos padrões científicos, avaliou um importante especialista em resposta às preocupações de que o inverno não era um bom momento, especialmente com a aproximação do Festival da Primavera.

Desde domingo (8), a China rebaixou as medidas de gerenciamento da Covid-19 da Classe A para B, de acordo com a Comissão Nacional de Saúde.

Liang Wannian, chefe do painel de especialistas em resposta à Covid-19 da comissão, disse à Televisão Central da China no domingo que, embora o atual subtipo da variante Omicron se espalhe mais facilmente, é menos provável que resulte em doenças graves.

A maioria das pessoas na China tem imunidade por meio de vacinas e o país asiático está numa boa posição, com mais de 90% de sua população vacinada, noticiou a CCTV citando Liang.

Ele acrescentou que o ajuste não significa a remoção de medidas de prevenção e controle, incluindo a necessidade de relatar casos, ou fornecer tratamento e medidas de intervenção necessárias para fins de saúde pública. Pelo contrário, significa que os serviços de saúde serão melhorados.

"Priorizaremos o tratamento daqueles com sintomas graves e fortaleceremos a proteção de grupos vulneráveis, como os idosos. As taxas de vacinação precisam aumentar e a capacidade médica nas áreas rurais também", disse ele.

A China não fez as mudanças passivamente, “ao longo dos três anos de combate à epidemia, fizemos pesquisas aprofundadas sobre o vírus e nos preparamos para reforçar as capacidades antes do rebaixamento”, explicou ele.

A contenção de emergência, por exemplo, foi a estratégia mais importante adotada durante o início da epidemia entre janeiro e abril de 2020.

Após maio de 2020, a China normalizou as medidas de prevenção e controle da epidemia e continuou a ajustar as medidas para o bem e a saúde pública.

"Ao determinar diferentes áreas de risco, primeiro dividimos por província, depois por prefeitura ou cidade e, finalmente, corrigimos isso para bairros. Continuamos ajustando as medidas com base na situação e na imunidade", lembrou ele , acrescentando que as medidas nacionais de prevenção e controle da epidemia foram bem-sucedidas, mas a situação continua crítica e as pessoas devem aguentar até que tudo volte ao normal.