A China acredita que, para todos os países, as medidas de resposta à Covid-19 precisam ser baseadas na ciência e proporcionais sem afetar as trocas e cooperação regulares entre pessoas, disse na terça-feira (3) uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.
Em resposta a uma consulta relevante, a porta-voz Mao Ning disse que, desde o surto, a China participou ativamente da cooperação internacional contra a Covid-19 e trabalhou com a comunidade internacional para enfrentar os desafios da pandemia.
Mao disse que, com base nas últimas mudanças na situação pandêmica e nas circunstâncias que enfrentam nossa resposta, as autoridades competentes da China compartilharam informações de modo hábil, aberto e transparente, de acordo com a lei. Compartilhamos os dados do genoma viral dos mais recentes casos de Covid-19 na China por meio da iniciativa global sobre o compartilhamento de todos os dados da influenza (GISAID).
Ela acrescentou que, alguns dias atrás, as autoridades competentes da China realizaram uma videoconferência com a OMS. Os dois lados trocaram visões sobre a atual situação da Covid-19, tratamento médico, vacinação e outros problemas técnicos. Eles concordaram em continuar trocas técnicas e contribuir para uma vitória global precoce sobre a pandemia.
Especialistas em saúde de muitos países afirmaram que as cepas de Covid-19 atualmente se espalhando na China já foram encontradas em outros lugares, e uma nova variante pode emergir em qualquer lugar do planeta, portanto não há necessidade de impor restrições especiais de entrada à China, disse Mao.
Mao disse que a China sempre acredita que, para todos os países, as medidas na resposta à Covid-19 precisam ser baseadas na ciência e proporcionais. Elas não devem ser usadas para manipulação política, não deve haver práticas discriminatórias contra certos países, e as medidas não devem afetar as trocas e cooperação regulares entre as pessoas.