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China e Estados árabes concordam em fortalecer a cooperação, promover a parceria estratégica

Fonte: Xinhua    12.12.2022 09h22

Líderes da China e dos estados-membros da Liga Árabe concordaram nesta sexta-feira em fortalecer a cooperação e aprimorar a parceria estratégica China-Árabe.

Em uma declaração emitida após a primeira Cúpula China-Estados Árabes, os líderes disseram que esperam abrir perspectivas mais amplas para a parceria estratégica China-Árabe.

A China e os países árabes estão comprometidos em aprofundar a cooperação China-Árabe em vários campos através dos mecanismos no âmbito do Fórum de Cooperação China-Estados Árabes, de acordo com a declaração.

Os dois lados enfatizaram que a questão palestina continua sendo o núcleo da questão do Oriente Médio, que professa o fim da ocupação israelense do território palestino, o estabelecimento de um Estado da Palestina independente com base na fronteira de 1967 e com Jerusalém Oriental como sua capital, de acordo com as resoluções relevantes das Nações Unidas, e facilitando uma solução justa, abrangente e duradoura da questão palestina com base na solução de dois Estados.

Os líderes disseram que valorizam e apreciam a Iniciativa de Desenvolvimento Global e a Iniciativa de Segurança Global proposta pelo presidente chinês, Xi Jinping, e os esforços da China para alcançar a paz e o desenvolvimento mundiais por meio das iniciativas acima mencionadas, incluindo a realização do Diálogo de Alto Nível sobre o Desenvolvimento Global.

Enquanto isso, os dois lados concordaram em fazer os esforços necessários para construir uma comunidade China-Árabe com futuro compartilhado na nova era.

A declaração enfatizou que os estados árabes aderem firmemente ao princípio de Uma Só China, apoiam a China na salvaguarda de sua soberania e integridade territorial e reafirmam que Taiwan é uma parte inseparável do território da China.

Os líderes concordaram que devem ser feitos esforços regionais e internacionais para buscar soluções políticas para crises regionais como por exemplo as crises na Síria, Líbia e Iêmen, de acordo com as resoluções, acordos e princípios internacionais relevantes.

Eles disseram que apoiam os esforços para alcançar uma solução política para a crise da Ucrânia e restaurar a segurança e a paz, de acordo com o direito internacional, os princípios da Carta das Nações Unidas e os princípios de boa vizinhança, soberania nacional e integridade territorial, salvaguardando assim os interesses centrais de todas as partes.

Ambos os lados concordaram em respeitar a escolha independente de cada país de sua filosofia de desenvolvimento e expressaram disposição de implementar conjuntamente a Iniciativa do Cinturão e Rota.

Eles enfatizaram que a cooperação internacional em direitos humanos deve ser realizada com base na igualdade e no respeito mútuo, e se opuseram à politização e instrumentalização das questões de direitos humanos e ao uso de tais questões para exercer pressão sobre outros países e interferir em seus assuntos internos.

Os líderes disseram apoiar o estabelecimento de uma zona do Oriente Médio livre de armas de destruição em massa, de acordo com o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, que é o alicerce do regime internacional de não proliferação nuclear.

Ambos os lados concordaram em fortalecer os esforços de combate ao terrorismo e rejeitar "duplos padrões" na luta contra o terrorismo. Eles também concordaram em fortalecer o diálogo entre as civilizações e se opor à islamofobia em todas as formas.

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