O crescimento econômico da China retornará de forma constante à medida que dez novas medidas para melhorar ainda mais sua resposta à COVID-19 forem implementadas, disse nesta quinta-feira o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang.
O comentário de Li veio durante sua reunião com o presidente do Grupo do Banco Mundial, David Malpass, que esteve na China para a sétima Mesa Redonda "1+6", na cidade de Huangshan, Província de Anhui.
"A China coordenará melhor a resposta à COVID-19 e o desenvolvimento econômico e social para garantir a segurança do povo e manter a ordem normal da produção e da vida", disse o primeiro-ministro.
Li disse que, dado o impacto da COVID-19, não é pouca coisa que a China tenha conseguido uma estabilidade no emprego e nos preços, mantido a estabilidade econômica geral e mantido os principais indicadores econômicos dentro de uma faixa adequada.
Li apontou que um ambiente de negócios sólido é propício à vitalidade e justiça do mercado, dizendo que a China está comprometida com a política estatal básica de abertura.
A China está comprometida com o alinhamento com padrões de classe mundial e normas econômicas e comerciais internacionais comumente praticadas; aprofundamento constante da reforma das funções governamentais; promoção de um ambiente de negócios orientado ao mercado e baseado na lei conforme os padrões internacionais; tratamento justo e igualitário para as empresas de todos os tipos de propriedade, disse ele.
As mais de 160 milhões de entidades de mercado desencadearam efetivamente a vitalidade do mercado e a criatividade social. A China precisa do mundo, e o mundo precisa da China. A China continua sendo um destino popular para investimentos globais e cooperação empresarial. As empresas do mundo inteiro são bem-vindas para continuar a expandir os investimentos e a cooperação na China, disse Li.
Observando que a China é o maior país em desenvolvimento do mundo e que o Banco Mundial é a maior instituição multilateral de desenvolvimento, Li lembrou que ao longo dos últimos mais de 40 anos, a China e o Banco Mundial têm desfrutado de uma sólida parceria e estreita cooperação e realizado uma cooperação produtiva em conhecimento e empréstimos.
A China está pronta para aprofundar as relações com o Banco Mundial para fortalecer a coordenação de políticas macroeconômicas, aprofundar a cooperação nas áreas-chave, melhorar a governança econômica global e enfrentar conjuntamente temas complexos diante da economia mundial, disse Li.
Malpass observou os sérios desafios que a economia mundial enfrenta e o importante papel que a China desempenha para lidar com esses desafios. Ele disse que o Banco Mundial elogia o ajuste da China em sua política de resposta à COVID-19, saúda os esforços contínuos da China para expandir a abertura e atribui grande importância ao desenvolvimento da sua parceria com a China.
Malpass disse que o Banco Mundial está pronto para trabalhar com a China para aprofundar a cooperação no comércio e no conhecimento e para promover o desenvolvimento comum do mundo.
