Os Estados Unidos precisam ouvir as vozes domésticas pedindo raciocínio e parar de bloquear e reprimir as empresas chinesas, disse uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China na última sexta-feira.
Segundo reportagens, uma coalizão da indústria americana enviou uma carta a Jack Reed, presidente do Comitê de Serviços Armados do Senado dos EUA, e James Inhofe, membro do comitê. A carta referia que a emenda da Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA, em inglês) de 2023, que proíbe agências governamentais de fazer negócios com fabricantes chineses de semicondutores, não está claramente definida em leis ou regulamentos e representará enormes encargos para empreiteiros e o governo.
"A NDAA é essencialmente uma legislação doméstica dos EUA. Entretanto, rejeitamos firmemente a inserção de conteúdo negativo sobre a China no projeto de lei", disse a porta-voz Mao Ning em uma coletiva de imprensa diária ao responder a uma pergunta relevante.
As cadeias industriais e de suprimentos globais se formam como resultado tanto da lei do mercado quanto das escolhas das empresas, disse Mao. A carta da comunidade empresarial dos EUA mostra que interrupções arbitrárias e danos às cadeias industriais e de suprimentos globais não atendem aos interesses de ninguém, e tais ações não receberão apoio, acrescentou Mao.
"Os Estados Unidos precisam ouvir as vozes domésticas pedindo raciocínio, parar de politizar, armar e ideologizar questões econômicas, comerciais e de tecnologia científica, deixar de bloquear e atrapalhar as empresas chinesas, respeitar a lei da economia de mercado e as regras de livre comércio e defender a segurança e estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos globais", disse Mao.