O conselheiro de Estado e ministro da Defesa Nacional chinês, Wei Fenghe, que está participando da 9ª Reunião-Mais dos Ministros da Defesa da ASEAN no Camboja, conversou com o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, na terça-feira, a pedido deste último.
Informando Austin sobre o 20º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, Wei disse que o presidente chinês, Xi Jinping, e o presidente dos EUA, Joe Biden, chegaram a uma série de consensos importantes durante suas conversas na 17ª Cúpula do G20, traçando o curso para o desenvolvimento das relações China-EUA.
Wei disse que os Estados Unidos, e não a China, são responsáveis pela situação atual nas relações bilaterais.
A China atribui grande importância ao desenvolvimento das relações entre os dois países e suas forças armadas, mas o lado dos EUA deve respeitar os interesses essenciais da China, disse o ministro chinês.
Ele expressou a esperança de que os Estados Unidos possam cumprir suas palavras e promessas, implementar verdadeiramente os consensos alcançados pelos dois chefes de Estado e adotar políticas racionais e pragmáticas em relação à China, a fim de levar as relações bilaterais de volta ao caminho de um desenvolvimento saudável e estável.
Wei enfatizou que a questão de Taiwan é o núcleo dos interesses essenciais da China e a primeira linha vermelha que não pode ser cruzada nas relações China-EUA.
Ele acrescentou que Taiwan é Taiwan da China, e a solução da questão de Taiwan é um assunto interno do povo chinês e não tolera interferência estrangeira.
Wei disse que as forças armadas chinesas têm a determinação, confiança e a capacidade de salvaguardar resolutamente a unificação nacional.
Durante as conversas, os dois lados expressaram a opinião de que as forças armadas dos dois lados devem implementar seriamente os importantes consensos alcançados pelos dois chefes de Estado, manter a comunicação e o contato, fortalecer a gestão e o controle de crises e se esforçar para manter a segurança e estabilidade regional.
Os dois lados também trocaram opiniões sobre a situação internacional e regional e sobre questões como a crise da Ucrânia, o Mar do Sul da China e a Península Coreana.