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Diplomacia da China durante cúpula do G20 é positiva para o mundo

Fonte: Diário do Povo Online    16.11.2022 09h55

A Cúpula dos Líderes do G20 começou na terça-feira. Líderes de muitos países e chefes de instituições internacionais realizaram, sucessivamente, vários discursos. Todos abordaram os graves desafios que a paz e o desenvolvimento da humanidade enfrentam em suas declarações iniciais. Este é um dado elementar da comunidade internacional, não existindo controvérsia sobre isso.

Quanto às causas, responsabilidades e soluções para os desafios, as visões de diferentes países divergem em suas próprias perspetivas. Isto é normal. Mas é crucial trabalhar em conjunto para lidar com esses desafios globais.

Em Bali, os países participantes marcaram uma série de encontros multilaterais e bilaterais, com os tão esperados apertos de mão, ao invés de clima competitivo, entre o Oriente e o Ocidente, e entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento. Isso revela que, mais do que nunca, a comunidade internacional precisa superar as divergências e formar uma força conjunta para superar as dificuldades. Este é o grande quadro da situação internacional em que toda a humanidade hoje vive e não pode ser evitado.

No dia 15 de novembro, o presidente Xi Jinping fez um importante discurso intitulado "Trabalhando juntos para enfrentar os desafios de nossos tempos e construir um futuro melhor". Xi destacou a necessidade de tornar o desenvolvimento global mais inclusivo, benéfico para todos e mais resiliente. Ele frisou que é imperativo que todos os países defendam a paz, o desenvolvimento e a cooperação mutuamente vantajosa. Todos os países devem substituir a divisão pela unidade, o confronto pela cooperação e a exclusão pela inclusão. Xi também expôs novamente a Iniciativa de Desenvolvimento Global e a Iniciativa de Segurança Global. Estas são "soluções chinesas" sistemáticas para resolver os quebra-cabeças da época, e muito apreciadas e bem-vindas por todas as partes.

Na cúpula, não é difícil sentir que a comunidade internacional nunca esperou e valorizou a presença e a voz da China tanto quanto hoje, e a China está se aproximando do centro do cenário mundial como nunca antes. O que precisa ser enfatizado é que não se trata de uma competição com os EUA pela suposta liderança mundial. Na verdade, os EUA nunca realmente "lideraram o mundo", apenas lideraram o mundo ocidental. É pela tendência da multipolarização, complexa e turbulenta situação mundial, que chama as grandes potências a assumir responsabilidades, que a China deve esforçar-se por cumprir sua responsabilidade.

Em 15 de novembro, o presidente Xi realizou reuniões com líderes da França, Holanda, África do Sul, Austrália, Senegal, Coreia do Sul, Espanha, Argentina e outros países, à margem da cúpula do G20. Esta é a atividade diplomática mais intensa que a China realizou em ocasiões multilaterais desde o início da pandemia.

Líderes de diferentes países têm um forte desejo de conversar cara a cara com o chefe de Estado chinês, sendo que importantes consensos foram alcançados em cada reunião. Cada vez mais países perceberam que, tanto a governança global quanto seu próprio desenvolvimento são inseparáveis da manutenção de uma boa comunicação e interação com a China, e que a China é um parceiro indispensável de cooperação digno de confiança.

A opinião pública notou que houve mudanças sutis nas atitudes da Austrália e do Japão em relação à China recentemente, especialmente a Austrália, que é bastante ativa na promoção da flexibilização das relações com a China. O encontro entre os líderes da China e da Austrália neste momento ajudará a estabilizar o relacionamento entre os dois países.

O Japão também busca um encontro entre líderes chineses e japoneses. Por um lado, é influenciado pela interação positiva entre China e EUA; por outro lado, também mostra que, mesmo em um ambiente repleto de preconceitos ideológicos no Ocidente, há sempre um lado relativamente racional na perceção em relação à China. Enquanto aderirmos aos nossos princípios e permanecermos firmes, o espaço para a diplomacia da China será amplo.

Por meio da participação na cúpula e da interação com líderes de outros países, o chefe de Estado chinês enviou um sinal ao mundo favorável à promoção do verdadeiro multilateralismo, que é também é um importante apoio político para o país do sudeste asiático, que hospeda a cúpula. A diplomacia chinesa demonstrou um desempenho brilhante na cúpula do G20, tratando-se de uma boa notícia para a região e para o mundo inteiro.

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