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Premiê chinês reúne-se com chefe do FMI

Fonte: Xinhua    14.11.2022 08h31

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, reuniu-se com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, no último sábado, no marco das reuniões de líderes sobre a cooperação do Leste Asiático.

Li disse que a economia mundial e as finanças são altamente integradas, e nenhum país pode ficar imune diante de múltiplos desafios.

Os países devem fortalecer a cooperação e a coordenação da política macroeconômica, a fim de formar sinergia para manter a estabilidade da economia mundial e evitar a recessão, disse Li, acrescentando que isso também está conducente à manutenção da paz e estabilidade mundiais.

Informando a chefe do FMI sobre a situação econômica da China, Li disse que, diante do súbito impacto da pandemia em 2020, a China reservou as ferramentas políticas em sua regulação macroeconômica como uma resposta decisiva de maneira moderada e razoável.

Afetados por fatores além das expectativas, os principais indicadores econômicos no início do segundo trimestre deste ano diminuíram significativamente, observou Li, dizendo que a China introduziu e implementou oportunamente um pacote de políticas de estabilização da economia e medidas de acompanhamento e, através dos esforços, a economia da China reverteu a tendência de queda no tempo com um crescimento positivo no segundo trimestre, um crescimento de 3% nos primeiros três trimestres e a tendência geral de aumento constante no presente.

A China está trabalhando duro para manter estáveis as operações das entidades de mercado e manter estáveis o emprego e os preços, disse ele, observando que a China tem mais de 160 milhões de entidades de mercado, o que é uma força importante que apoia uma economia estável.

Li acrescentou que a China adotou reembolsos de impostos, cortes de impostos e taxas, bem como redução de taxas de juros e adiamento de pagamento de juros para aliviar a carga dos sujeitos do mercado e ajudá-los a superar as dificuldades.

Nos primeiros 10 meses, se registraram mais de 10 milhões de novos empregos urbanos e o índice de preços ao consumidor subiu apenas 2,1% em outubro, principalmente porque não houve oferta monetária excessiva nos dois anos anteriores, disse Li, acrescentando que o aumento da produção de grãos e uma boa colheita este ano, com oferta estável de energia, também estabeleceram uma base sólida para preços estáveis.

Ele disse que a China continuará a promover a completa implementação das medidas do pacote de políticas para estabilizar a economia, tornando-as totalmente eficazes, e consolidar e expandir a tendência ascendente constante da economia, para manter os principais indicadores econômicos dentro de uma faixa apropriada e lutar por melhores resultados ao longo do ano.

Diante da alta inflação em todo o mundo, a China adotou uma atitude responsável e se absteve de compras em larga escala de alimentos e energia no mercado mundial, o que também é uma contribuição para o mundo, disse Li.

Li disse que a China é o maior país em desenvolvimento, e a reforma e a abertura são seu caminho intrínseco para a modernização.

A China está pronta para continuar a participar da Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida do G20, disse ele, acrescentando que a China e o FMI mantêm há muito tempo uma sólida relação de cooperação.

Li expressou sua esperança de que o FMI continue a desempenhar um papel ativo na melhoria do mecanismo internacional de coordenação da dívida soberana para lidar com as situações complexas enfrentadas pela economia global.

Por sua vez, Georgieva observou que a economia mundial está enfrentando uma série de novos desafios e incertezas. A China tomou a decisão certa ao reservar ferramentas políticas em sua resposta inicial à pandemia, disse ela, acrescentando que as recentes políticas macroeconômicas da China são apropriadas e eficazes.

O FMI desfruta de um bom relacionamento com a China e está pronto para fortalecer ainda mais sua cooperação com o país, disse ela.

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