He Yin, Diário do Povo
A primeira fase do projeto da usina fotovoltaica de 300 MW, realizado pelo China First Metallurgical Group em Bahawalpur, província de Punjab, Paquistão. Foto: Primeiro Grupo Metalúrgico da China
A experiência da China na prevenção e controle da desertificação tem ajudado a África a construir uma "Grande Muralha Verde" e a aumentar a capacidade dos países africanos conterem a expansão do deserto do Saara. Empresas chinesas investem na construção de usinas fotovoltaicas terrestres no Parque Industrial Solar Jinnah, Bahawalpur e Punjab, no Paquistão, para resolver o problema da energia limpa e a necessidade urgente do fornecimento de energia local. Os novos equipamentos e sistemas digitais inteligentes do setor energético da China estão também em Vientiane, capital do Laos, para ajudar na aposta local em energia verde. Na nova era, a China adere ao desenvolvimento verde e une esforços com outros países para escrever uma história na construção da civilização ecológica global.
A China colocou a construção da civilização ecológica em uma posição de destaque no seu percurso de desenvolvimento. Nos últimos 10 anos, as emissões de dióxido de carbono por unidade do PIB caíram em 34,4%, e a proporção do carvão no consumo energético primário caiu de 68,5% para 56%. Hoje, a China ocupa o primeiro lugar no mundo em termos de escala de desenvolvimento e utilização de energias renováveis e produção e vendas de veículos elétricos. A taxa de cobertura florestal da China aumentou para 24,02%, contribuindo com 1/4 da área florestal recém-aumentada do mundo na última década. A China lançou o maior mercado de comércio de emissões de carbono do mundo, e vem se tornando cada vez mais uma base para um desenvolvimento de alta qualidade.
A China pratica firmemente o multilateralismo e se esforça por construir um sistema de governança ambiental global justo, razoável e em que todos saiam a ganhar. Em reuniões multilaterais como a Conferência para as Mudanças Climáticas de Paris, a Cúpula da Ambição Climática, a Cúpula do Clima de Líderes, a Cúpula de Biodiversidade das Nações Unidas e a 15ª Cúpula de Líderes da COP da Convenção sobre Diversidade Biológica, a China propôs várias iniciativas de fortalecimento da governança ambiental global, em prol da aceleração da transformação verde.
A China assumiu a liderança nas emissões do "Plano Nacional da China para a Implementação da Agenda de 2030 para o Desenvolvimento Sustentável", implementou plena e efetivamente a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima e Acordo de Paris, e tornou-se o maior contribuinte para o orçamento central da Convenção sobre Diversidade Biológica. A China tomou a iniciativa de se esforçar para atingir o pico de carbono até 2030 e a neutralidade até 2060, estando determinada a alcançar a maior redução na intensidade de emissões de carbono do mundo e alcançar o pico de carbono até à neutralidade no menor tempo da história global - um marco no campo da política ambiental internacional”.
Enfrentando os desafios do ambiente ecológico, os seres humanos são uma comunidade com um futuro compartilhado onde se prospera e se perde, e nenhum país pode ficar sozinho. A China adere ao conceito de "ensinar um homem a pescar" e ajuda ativamente os países em desenvolvimento a melhorar suas capacidades de desenvolvimento verde. A fim de promover a realização conjunta de uma transformação verde abrangente do desenvolvimento econômico e social por todas as partes, a China estabeleceu o Fundo de Cooperação Sul-Sul para as Mudanças Climáticas e o Fundo de Biodiversidade de Kunming para fornecer apoio aos países insulares do Pacífico, visando enfrentar as mudanças climáticas e incorporar projetos conjuntos de desenvolvimento verde China-Africa.
A China considera a cooperação no âmbito da civilização ecológica o conteúdo chave da construção conjunta da iniciativa do Cinturão e Rota, lançou uma série de iniciativas de ação verde e adotou um conjunto de medidas como infraestrutura, energia, transporte e finanças verdes, em benefício dos países membros da iniciativa.
A coexistência harmoniosa do homem com a natureza é uma das características chinesas da modernização de estilo chinês. Na nova jornada, a China acelerará a transformação verde do seu modo de desenvolvimento, promoverá a prevenção e o controle da poluição ambiental, melhorará a diversidade, estabilidade e sustentabilidade dos ecossistemas e defenderá ativa e constantemente a neutralização de carbono. A China permanecerá responsável pela civilização humana, responderá ativamente às mudanças climáticas, construirá uma comunidade entre o homem e a natureza e dará novos contributos para a construção de um ambiente limpo.