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Tentativas de usar assuntos relacionados a Xinjiang para rebaixar a China não levam a lugar nenhum, diz porta-voz

Fonte: Xinhua    08.10.2022 08h27

Os fatos provaram repetidas vezes que politizar os direitos humanos e praticar padrões duplos é profundamente impopular, e as tentativas de usar assuntos relacionados a Xinjiang para rebaixar a China ou contê-la não levarão a lugar nenhum, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China nesta quinta-feira.

De acordo com relatos da mídia, a 51ª sessão do Conselho de Direitos Humanos votou contra um projeto de decisão liderado pelos EUA sobre Xinjiang em 6 de outubro.

Em resposta a uma pergunta da mídia, o porta-voz disse que há algum tempo, os EUA e alguns outros países ocidentais estão desinformando o público sobre Xinjiang e buscando manipulação política em nome dos direitos humanos simplesmente para manchar a imagem da China e para conter o seu desenvolvimento.

Apesar dos fatos e verdades, esses países propagaram falsidades sobre Xinjiang no Conselho de Direitos Humanos e elaboraram um projeto de decisão sobre essa base errônea em uma tentativa de usar os órgãos de direitos humanos da ONU como uma ferramenta para interferir nos assuntos internos da China e se utilizar da agenda de Xinjiang para conter a China, acrescentou o porta-voz.

"A comunidade internacional não seria facilmente enganada. Apesar da pressão dos EUA e de alguns outros países ocidentais sobre os estados membros, o projeto de decisão acabou sem apoio da maioria dos membros do Conselho de Direitos Humanos, especialmente muitos membros do mundo em desenvolvimento", assinalou o porta-voz, acrescentando que a agenda promovida pelos EUA e algumas outras forças ocidentais novamente não conseguiu obter apoio internacional.

"Os assuntos relacionados a Xinjiang não são sobre direitos humanos, são sobre combater o terrorismo violento, a radicalização e o separatismo", declarou o porta-voz.

Graças a esforços árduos, não houve nenhum incidente terrorista violento em Xinjiang há mais de cinco anos consecutivos. Os direitos humanos de pessoas de todas as origens étnicas em Xinjiang são protegidos como nunca antes, acrescentou o porta-voz.

O porta-voz disse que a comunidade internacional está claramente ciente de que o motivo final dos EUA e de alguns outros países ocidentais por trás de sua narrativa de Xinjiang é conter a China e que ela refuta tal padrão de uso dos direitos humanos como pretexto para interferir nos assuntos internos de outros países. Nos últimos anos, quase 100 países, incluindo muitos islâmicos, falaram abertamente no Conselho de Direitos Humanos, no Terceiro Comitê da Assembleia Geral da ONU e em outros lugares para apoiar a justa posição da China sobre os assuntos relacionados com Xinjiang e se opor ao uso desses assuntos para interferir nos assuntos internos da China.

"Os fatos provaram repetidas vezes que politizar os direitos humanos e praticar padrões duplos é profundamente impopular, e as tentativas de usar assuntos relacionados a Xinjiang para rebaixar a China ou contê-la não levarão a lugar nenhum", disse o porta-voz.

Os assuntos em que o Conselho de Direitos Humanos realmente precisa se concentrar são as graves violações aos direitos humanos que dizem respeito aos EUA, Reino Unido e algumas forças ocidentais, incluindo racismo sistêmico e discriminação racial, direitos dos refugiados e migrantes, violência desenfreada com armas, medidas coercivas unilaterais e assassinatos maciços de civis inocentes em operações militares no exterior. As vítimas ainda estão esperando que a justiça seja feita, e a comunidade internacional exige responsabilização, acrescentou o porta-voz.

"Instamos os EUA e algumas outras forças ocidentais a abandonar a manipulação política, a desinformação e a repressão, voltar ao caminho do diálogo e cooperação e fazer contribuições reais para o avanço global dos direitos humanos", assinalou o porta-voz.

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