A cidade de Ningbo, em Zhejiang, é uma das bases de produção de aquecedores da China. O seu volume de exportação representa os 30% do total do país. Em anos anteriores, o pico de produção de aquecedores para exportação terminava em meados de setembro. Todavia, devido ao conflito russo-ucraniano e subsequente crise energética deste ano, o uso de gás natural em muitos países europeus foi limitado e a demanda por aquecedores tem vindo a aumentar.
Em Ningbo, uma empresa está trabalhando a todo o vapor para produzir aquecedores domésticos portáteis. O responsável da empresa disse que os clientes do lote atualmente em produção são da Alemanha. Um pedido de 1 milhão de dólares assinado no início do ano foi já enviado. Porém, em agosto, o cliente solicitou um pedido adicional de 330.000 dólares.
A empresa exportou um total de 1,5 milhão de aquecedores no ano passado, no valor de cerca de 17,8 milhões de dólares. Nos primeiros 8 meses deste ano, foram exportados 2 milhões de aquecedores, no valor de cerca de 22,8 milhões de dólares - um aumento de quase 30%.
Um fenômeno semelhante ocorre também em outras empresas exportadoras destes produtos.
Uma empresa na cidade de Xinpu, exportou cerca de 160 milhões de yuans de aquecedores no ano passado. As previsões apontam para que ultrapasse os 200 milhões de yuans este ano, dos quais os novos pedidos de clientes excedem os 20 milhões de yuans.
Xu Songlie, gerente geral de uma empresa de eletrodomésticos em Cixi, Zhejiang, disse que os mercados europeu e americano são os destinos principais, sendo que o primeiro representa cerca de 70% a 80%.
Atualmente, existem mais de 100 fabricantes de aquecedores na cidade de Cixi, e o volume de exportações representa 30% de todo o país. De acordo com as estatísticas aduaneiras, a exportação de aquecedores aumentou significativamente nos primeiros oito meses deste ano, dos quais o aumento das exportações para a UE ultrapassou os 50%.