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Líder empresarial angolano elogia cooperação consistente e confiável Angola-China

Fonte: Xinhua    01.09.2022 16h35

O presidente da Câmara do Comércio Angola-China (CAC), Luís Cupenala, elogiou o que ele qualificou de "enorme" cooperação entre Angola e China, afirmando que o nível de cooperação bilateral é consistente e confiável.

Em uma recente entrevista à Xinhua em Luanda, capital de Angola, Cupenala disse que tal cooperação tem contribuído para a melhoria de infraestruturas, industrialização, bem como para os esforços de combate à pobreza no país africano.

Cupenala destacou o transporte como uma área de grande cooperação entre os dois países ao longo dos anos, elogiando as empresas chinesas por terem construído e reconstruído ferrovias, como o Caminho de Ferro de Benguela, estradas, aeroportos e infraestruturas elétricas que melhoraram a conectividade no país.

O Caminho de Ferro de Benguela, com 1.344 km de extensão, construída pela China Railway 20 Bureau Group Corporation e que liga a cidade portuária do Lobito à cidade do Luau, na fronteira com a República Democrática do Congo, foi entregue a Angola em 3 de outubro de 2019.

Por meio da cooperação, as empresas chinesas também criaram oportunidades de emprego e facilitaram a transferência de habilidades para a população local, ajudando-os a construir capacidade e aumentar a produtividade, avaliou ele.

"Em 2002, quando Angola pôs fim à prolongada guerra civil que destruiu infraestruturas, o governo angolano dirigiu-se a diversas instituições financeiras internacionais para pedir apoio. Mas a China foi o único país que veio apoiar incondicionalmente Angola e mobilizou recursos", lembrou Cupenala.

"A China participou nestes desafios para garantir que o país (Angola) alcançasse a condição de garantir a possibilidade de circulação de pessoas e bens de um ponto para outro e, obviamente, para lidar com o mercado internacional", disse.

Angola, com uma área de cerca de 1,25 milhão de quilômetros quadrados, é rica em recursos naturais, como petróleo bruto e diamante, e possui solos férteis e condições climáticas favoráveis à agricultura. O país deve transformar essas vantagens comparativas em bens e serviços que melhorem enfim a vida das pessoas, disse Cupenala.

A China testemunhou reformas econômicas radicais nos últimos 40 anos e cresceu para se tornar a segunda maior economia do mundo. Angola quer aprender com a experiência da nação asiática, incluindo sua luta anticorrupção, assinalou Cupenala.

Cupenala disse que a China defende a paz e a estabilidade no mundo, promove parcerias de benefícios mútuos e identifica a África como um grande parceiro que pode se transformar a partir do nível em que está. Ele acredita que a coisa mais importante para a cooperação África-China é identificar as áreas onde os dois lados podem melhorar ainda mais para obter mais benefícios mútuos.

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