Beijing assegurou que irá tomar medidas resolutas e contundentes para salvaguardar a soberania nacional e a integridade territorial, depois que um grupo de legisladores japoneses liderados por Keiji Furuya, do Partido Liberal Democrata, visitou a região de Taiwan e se encontrou com a líder da região, Tsai Ing-wen, na terça-feira.
A viagem de Furuya interferiu nos assuntos internos da China, violou o princípio de Uma Só China e o espírito dos quatro documentos políticos China-Japão e enviou um sinal profundamente errado às forças separatistas da "independência de Taiwan", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores em comunicado na terça-feira.
"A China condena veementemente uma ação tão flagrante", disse o porta-voz.
O porta-voz disse que o governo japonês foi conivente com a manipulação de alguns políticos japoneses para seus ganhos políticos egoístas, apesar do fato do Japão, que chegou a manter Taiwan sob seu domínio colonial por meio século, ser historicamente responsável por seus graves erros para com os chineses.
No entanto, tal comportamento de renegar o compromisso com intenções sinistras está fadado ao fracasso e não impedirá o processo histórico de reunificação completa da China, disse o porta-voz.
"Pedimos ao lado japonês que cesse as provocações e o levantamento de problemas na questão de Taiwan, não busque ganhos egoístas no Estreito de Taiwan e evite ir mais longe no caminho errado", acrescentou o porta-voz.
Ma Xiaoguang, porta-voz do Departamento dos Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado da China, alertou as autoridades do Partido Democrático Progressista de Taiwan na terça-feira que sua tentativa de buscar a "independência", em conluio com forças estrangeiras, está fadada ao fracasso.
Em comunicado divulgado na segunda-feira, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores criticou a viagem do governador de Indiana, Eric Holcomb, instando os Estados Unidos a interromper todas as formas de interações oficiais com a região de Taiwan.
O porta-voz destacou que Taiwan é uma parte inalienável da China e que a questão de Taiwan sempre foi a questão mais importante e mais sensível no centro das relações China-EUA.
"O lado chinês se opõe firmemente a quaisquer intercâmbios oficiais dos EUA com a região de Taiwan. Instamos as partes relevantes nos EUA a cumprir o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos China-EUA", disse o porta-voz.
No início deste mês, duas visitas de alto nível à região de Taiwan por legisladores dos EUA, incluindo a da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, foram fortemente contestadas por Beijing com várias contramedidas e exercícios militares ao redor da ilha.
