Apesar de alguns avanços positivos, as mortes relacionadas ao coronavírus permanecem em um nível persistentemente alto nos Estados Unidos, com quase 400 mortes americanas por COVID-19 relatadas diariamente, um total diário sem qualquer redução significativa desde a primavera, informou a ABC News na última quarta-feira.
Somente nos últimos sete dias, os Estados Unidos relataram pouco menos de 2.700 mortes por COVID-19; desde o início de 2022, quase 205.000 americanos morreram de COVID-19, segundo o relatório, citando números dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.
"O último surto viral foi em grande parte impulsionado por variantes altamente infecciosas, que continuam infectando e reinfectando os americanos. Já se passaram mais de oito meses desde que a variante original Ômicron surgiu e, embora a cepa original não esteja mais circulando nos Estados Unidos, suas subvariantes continuam se espalhando", segundo o relatório.
Atualmente, estima-se que BA.5, uma subvariante da Ômicron, seja responsável por mais de 87 por cento dos novos casos de COVID-19 no país, afirmou o relatório, observando que a Ômicron e suas subvariantes foram as que mais reduziram a eficácia da vacina, o que fez com que os especialistas em saúde pedissem que os americanos fossem vacinados e recebem doses de reforço.
Na semana passada, Anthony Fauci, principal especialista em doenças infecciosas do governo, alertou que os americanos que não estão em dia com suas vacinas de COVID-19 podem ter "problemas" neste outono, com a imunidade diminuindo ao longo do tempo, acrescentou ele.