Chanceler chinês critica visita de Pelosi a Taiwan

Fonte: Diário do Povo Online    11.08.2022 09h14

O conselheiro de Estado chinês e ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, comentou sobre a visita da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, à região chinesa de Taiwan, afirmando que isso apenas tornará a comunidade internacional mais consciente do bullying hegemônico dos Estados Unidos e fortalecerá o consenso de aderir à política de Uma Só China.

Wang fez os comentários durante seus contatos recentes com ministros das Relações Exteriores da Mongólia, República da Coreia e Nepal.

Enfatizando que a visita de Pelosi a Taiwan provou ser uma pura provocação política, Wang afirmou que isso é uma grave violação dos compromissos assumidos pelo lado dos EUA e uma grave violação da soberania da China.

"A China, é claro, tomará as contramedidas necessárias e resolutas para salvaguardar sua soberania e integridade territorial, para defender as normas básicas que regem as relações internacionais sobre a não interferência nos assuntos internos de outros países e realmente manter a paz e a estabilidade em todo o Estreito de Taiwan", disse Wang.

Considerando a visita uma farsa política completa, ele acredita que o desempenho de Pelosi só tornará o povo chinês mais unido e resoluto no avanço da grande causa da reunificação nacional.

Wang alertou contra três tendências perigosas à medida que a situação se desenvolve.

Ele disse que, em primeiro lugar, é preciso estar preparado para que os Estados Unidos juntem alguns cúmplices para jogar lenha na fogueira, potencializando os desdobramentos militares regionais, agravando ainda mais a situação e tentando criar uma nova e maior crise.

Em segundo lugar, devemos ser cautelosos com as forças da "independência de Taiwan" que julgam mal a situação, continuam a conspirar com as forças externas e avançam no caminho da divisão do país, ponderou Wang.

Em terceiro lugar, ele mencionou a importância da cautela ao lidar com os políticos de alguns países que ignoram o certo e o errado, seguindo modismos para obter ganhos políticos. Isso prejudicará seriamente a base política das relações entre a China e esses países e prejudicará seriamente a Carta da ONU e o sistema internacional pós-Segunda Guerra Mundial, avaliou ele.

"Estamos dispostos a, juntamente com amigos de todos os países que amam a paz e defendem a justiça, nos opor resolutamente a todas as palavras e atos que interferem nos assuntos internos da China e resistir a todos os movimentos arriscados que minam a paz no Estreito de Taiwan e salvaguardar conjuntamente o princípio de Uma Só China, defender os propósitos e princípios da Carta da ONU e salvaguardar a estabilidade regional e a paz mundial", observou Wang.

(Web editor: Renato Lu, 符园园)

comentários

  • Usuário:
  • Comentar:

Wechat

Conta oficial de Wechat da versão em português do Diário do Povo Online

Mais lidos