Embaixadores de vários países lotados na China expressaram seu firme apoio ao princípio de Uma Só China e sua oposição à visita da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, à região de Taiwan, da China. Eles disseram que essa visita infringiram a soberania e integridade territorial da China.
A visita de Pelosi a Taiwan violou flagrantemente o compromisso dos EUA assumido no comunicado conjunto sobre o estabelecimento das relações diplomáticas entre a República Popular da China (RPC) e os Estados Unidos, assim como uma série de consensos alcançados entre os governos dos dois países, disse Hassane Rabehi, embaixador argelino na China.
Rabehi acrescentou que a Argélia adere ao princípio de Uma Só China e espera que o lado dos EUA cumpra os três comunicados conjuntos China-EUA com ações concretas e pare de interferir nos assuntos internos da China.
Há apenas uma China no mundo, e o governo da RPC é o único governo legal que representa toda a China, disse Rabehi.
Taiwan é uma parte inalienável do território da China, o que fica claro na Resolução 2758 adotada na Assembleia Geral da ONU em 1971, disse o embaixador, acrescentando que a visita de Pelosi a Taiwan violou a Carta da ONU e as resoluções relevantes.
Desde a fundação da RPC em 1949, 181 países, incluindo os Estados Unidos, estabeleceram relações diplomáticas com a China com base no reconhecimento do princípio de Uma Só China.
Desde o estabelecimento das relações diplomáticas China-EUA em 1979, sucessivas administrações dos EUA, incluindo a atual, deixaram claro que aderem à política de Uma Só China, observou Rabehi, expressando a esperança de que o lado dos EUA honre seu compromisso e abstenha-se das ações que prejudicam a paz e a estabilidade mundiais.
O embaixador iraquiano na China, Shorsh Khalid Said, reiterou que a postura do Iraque de aderir ao princípio de Uma Só China é "consistente e firme".
Em um momento em que o mundo enfrenta crescentes desafios de segurança, a visita de Pelosi a Taiwan afetará negativamente a situação através do Estreito de Taiwan e prejudicará a paz e a estabilidade regionais, observou Said, acrescentando que a China tem sabedoria e capacidade para resolver esta crise, e o Iraque apoia a China na salvaguarda da sua soberania e integridade territorial.
A Síria se opõe resolutamente à visita de Pelosi a Taiwan, assinalou o embaixador sírio na China, Mhd. Hasanein Khaddam, chamando a medida de uma provocação flagrante.
A Síria condena os Estados Unidos por sua interferência nos assuntos internos da China e por minar a soberania e a integridade territorial da China, acrescentou.
Ele disse que os Estados Unidos estão causando estragos em todo o mundo e que os militares dos EUA continuam ocupando as principais regiões produtoras de grãos e petróleo da Síria, agravando a crise humanitária no país.
A insistência de Pelosi em visitar Taiwan da China não apenas agrava as tensões através do Estreito de Taiwan, mas também prejudica a paz e a estabilidade mundiais, acrescentou o embaixador.
A China sempre aderiu ao caminho do desenvolvimento pacífico, e a Iniciativa de Desenvolvimento Global e a Iniciativa de Segurança Global propostas pela China beneficiam outros países, disse ele, acrescentando que a Síria seguirá o princípio de Uma Só China e apoiará a China a tomar todas as medidas necessárias para salvaguardar sua própria soberania e integridade territorial.
Mohammad Keshavarz Zadeh, embaixador iraniano na China, expressou a posição do Irã de aderir firmemente ao princípio de Uma Só China e condenou os atos de interferência de longo prazo dos EUA nos assuntos internos de outros países e prejuízo à sua soberania nacional e integridade territorial.
"Apoiamos as ações da China na salvaguarda de sua soberania e integridade territorial", acrescentou o embaixador.