Khan Mohammad, um aldeão da província de Paktika, no Afeganistão, recebeu assistência chinesa, incluindo uma barraca, depois de dormir ao ar livre por vários dias como resultado do terremoto destrutivo que atingiu o Afeganistão em 22 de junho.
"As barracas da China chegaram até nós na hora certa. Minha família de sete pessoas está toda reunida na mesma barraca", disse Mohammad à Xinhua recentemente, descrevendo a China como uma boa vizinha do Afeganistão.
O terremoto destruidor deixou centenas de famílias desabrigadas na província, forçando-as a viver sob as árvores no clima quente, intolerável no verão, quando o sol escaldante bate o dia todo e os mosquitos picam a noite toda.
Abdul Rauf, 40 anos, também afetado pelo terremoto, disse que as barracas chinesas aliviaram amplamente o problema dos sem-teto.
"O tremor destruiu todas as minhas propriedades. Precisei viver a céu aberto por vários dias. As doações da China melhoraram meu problema", disse Rauf.
Mawlawi Mansoor, chefe da Autoridade de Gestão de Desastres Naturais da província de Paktika, disse que 920 tendas chinesas e várias roupas foram distribuídas às vítimas do terremoto em Barmal e nos distritos vizinhos de Gayan.
Pelo menos 1.000 pessoas foram confirmadas mortas e quase 2.000 outras ficaram feridas no tremor de magnitude 5,9.
A China prometeu assistência no valor de 7,5 milhões de dólares americanos para ajudar as regiões afetadas pelo terremoto.
"Agradecemos à China por anunciar tanta ajuda ao povo do Afeganistão", disse o porta-voz do governo interino afegão, Zabihullah Mujahid, à Xinhua.
Vários países, juntamente com agências internacionais, incluindo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), também ajudaram as regiões afetadas.
