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China pede ao G7 que cesse todos ataques e difamações contra o país

Fonte: Xinhua    30.06.2022 09h08

A China pediu nesta quarta-feira ao Grupo dos Sete (G7) que pare de atacá-la e difamá-la e cesse todas as formas de intromissão nos assuntos internos do país, após uma declaração recente emitida em uma cúpula do G7 ter feito acusações injustificadas sobre questões relacionadas à China.

Observando que a declaração do G7 propagou a narrativa "democracia versus autocracia" e instigou a confrontação, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian, disse que isso prova plenamente que o G7 não tem intenção de conduzir diálogo e cooperação com base na igualdade e no respeito. Em vez disso, segundo ele, eles estão aderindo à mentalidade da Guerra Fria e ao preconceito ideológico, recorrendo à política do bloco com base nos interesses de seus "pequenos grupos".

Sobre os assuntos de Hong Kong, Zhao afirmou que, desde que Hong Kong voltou à pátria, os direitos democráticos e liberdades desfrutados pelos moradores de Hong Kong de acordo com a lei foram totalmente garantidos. O governo chinês governou Hong Kong de acordo com a Constituição da República Popular da China e a Lei Básica da Região Administrativa Especial de Hong Kong.

"Manchados por todos os lados, esses países não estão em posição de ser um 'professor' em questões de direitos humanos, e ainda menos têm o direito de usar os direitos humanos como ferramenta política para interferir nos assuntos internos de outros países", acrescentou.

Falando em uma coletiva de imprensa diária, Zhao apontou que há apenas uma China no mundo e Taiwan é uma parte inalienável do território da China. As atividades separatistas da "independência de Taiwan" e a tentativa de certos países de "usar Taiwan para conter a China" são a maior ameaça à paz e à estabilidade através do Estreito de Taiwan, acusou.

"A China tem o direito de tomar todas as medidas necessárias para salvaguardar resolutamente a soberania e a segurança nacional", acrescentou Zhao.

O porta-voz disse que seu país sempre seguiu diligentemente os propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas, defendendo firmemente a paz e o desenvolvimento mundiais, bem como a segurança e a estabilidade regionais, em contraste óbvio com os Estados Unidos, que travaram guerras em todo o mundo e frequentemente recorreram a sanções unilaterais.

Em relação ao G7, que ganhou os maiores dividendos de desenvolvimento com a globalização, Zhao disse que eles deveriam ter assumido responsabilidades especiais para promover a globalização e o crescimento econômico mundial, bem como resolver dificuldades econômicas globais. No entanto, nesta conjuntura crucial da resposta à COVID-19 e da recuperação econômica, eles estão empenhados em criar divisão e confrontação.

"O que tenho que salientar é que a população dos países do G7 corresponde a apenas cerca de um décimo do total global. Eles não estão em posição de representar o mundo inteiro, e ainda menos têm o direito de tomar seus próprios valores e padrões como internacionalmente universais", avaliou Zhao.

A China insta o G7 a assumir sinceramente suas devidas responsabilidades, implementar suas devidas obrigações internacionais e salvaguardar o verdadeiro multilateralismo, acrescentou Zhao.

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