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Desejamos que a chefe dos direitos humanos da ONU possa ver um verdadeiro Xinjiang, diz porta-voz do governo regional de Xinjiang

Fonte: Diário do Povo Online    25.05.2022 10h32

Desejamos que Michelle Bachelet possa conhecer um verdadeiro Xinjiang e apresentá-la ao mundo inteiro, disse Xu Guixiang, porta-voz do governo regional de Xinjiang, em entrevista coletiva na terça-feira, sobre a luta da região contra o antiterrorismo e a desradicalização.

A convite do governo chinês, a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, visita a China entre 23 e 28 de maio.

Xu disse na entrevista coletiva que Bachelet comunicaria com representantes de diversas áreas. Devido à exigência de medidas antiepidêmicas em Xinjiang, Bachelet não aceitará entrevistas da imprensa durante a visita, mas revelará informações sobre sua viagem no momento adequado.

Em resposta às observações irresponsáveis de algumas pessoas de que as visitas de alguns diplomatas estrangeiros a Xinjiang foram "bem organizadas", Xu refutou que essas pessoas apenas esperavam ver os supostos "campos de concentração", "genocídio", "trabalho forçado" e " repressão às minorias étnicas", que, de fato, não existem em Xinjiang.

Se eles querem ver essas coisas, devem ir para os EUA. Eles não existem em Xinjiang, disse Xu.

A British Broadcasting Corporation (BBC) também divulgou na terça-feira alguns supostos documentos secretos sobre "campos de concentração" para minorias étnicas na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China.

A luta contra o terrorismo e o extremismo em Xinjiang está de acordo com a situação da região e os interesses e desejos da população local, respeitando as práticas internacionais comuns. No entanto, alguns meios de comunicação, independentemente do sofrimento dos moradores de Xinjiang e dos esforços e conquistas locais no combate ao terrorismo e à desradicalização, difamam a luta da região usando alegações falsas. Eles perderam a ética que os profissionais da mídia deveriam ter e se tornaram uma ferramenta paga pelas forças anti-China, que desprezamos, observou Xu.

O embaixador chinês no Reino Unido criticou a BBC no Twitter na terça-feira, dizendo que é uma "vergonha para a BBC publicar uma história fabricada sobre supostos 'campos de concentração. É patético a mídia, em conluio com o notório espalhador de boatos, mais uma vez espalhar desinformação sobre Xinjiang. Sua campanha de difamação nunca impedirá a China de progredir!".

De acordo com um alto funcionário do departamento de segurança pública de Xinjiang, a região lançou campanhas rigorosas contra atividades terroristas violentas nos últimos anos, de acordo com as leis e regulamentos relacionados.

Desde 2014, as autoridades locais reprimiram 1.588 grupos violentos e terroristas e apreenderam 12.995 suspeitos e 2.052 artefatos explosivos. Eles também trataram de 4.858 eventos religiosos ilegais envolvendo 30.645 pessoas e confiscaram 345.229 publicações ilegais durante o mesmo período, disse o funcionário na entrevista coletiva.

A região sempre seguiu as leis e regulamentos e continuou melhorando o sistema legal local para apoiar a luta contra o terrorismo e o extremismo, observou Xu.

Os direitos legítimos dos suspeitos de crimes também foram totalmente protegidos, de acordo com a lei, indicou Xu.

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