O vice-presidente chinês, Wang Qishan, co-presidiu via link de vídeo na segunda-feira a sexta sessão plenária do Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban) com o seu homólogo brasileiro, Hamilton Mourão.
Wang disse que, nos últimos anos, a China e o Brasil têm acomodado os interesses fundamentais e de longo prazo um do outro e que têm ambos trabalhado para enfrentar os desafios globais, escrevendo um novo capítulo de cooperação entre economias emergentes.
A China e o Brasil, ambos como grandes países com influência global, devem manter comunicações sobre as principais questões internacionais e regionais, melhorar a coordenação dentro de estruturas multilaterais e ajudar a manter e facilitar os interesses comuns de mercados emergentes e países em desenvolvimento, afirmou.
Observando que o Brasil atribui grande importância à sua parceria estratégica abrangente com a China, Mourão disse que o Brasil espera expandir as exportações para a China, trabalhar com a China para responder a desafios comuns, incluindo a segurança alimentar, e aproveitar as novas oportunidades proporcionadas pelas transições energéticas e pela economia de baixo carbono.
Ele disse que o Brasil é recetivo a empresas chinesas que queiram investir no Brasil.
A Cosban é o principal mecanismo de interlocução intergovernamental, liderada conjuntamente pelos vice-presidentes dos dois países. No encontro de segunda-feira, foram lançados um plano estratégico com diretrizes para balizar as relações bilaterais entre 2022 e 2031, e um plano executivo com as medidas vigentes até 2026 em áreas como política, economia, ciência e tecnologia.