O americano Shadeed Abdulmateen foi condenado à morte por homicídio doloso (com intenção de matar) pelo Tribunal Popular Intermediário da Cidade de Ningbo, na Província de Zhejiang, no leste da China, na quinta-feira.

A vítima do sexo feminino, de sobrenome Chen, morreu no ano passado aos 21 anos.

O tribunal concluiu que, depois que Shadeed conheceu Chen em 2019, ele mentiu para a mulher que era divorciado e, em seguida, entrou em um relacionamento romântico com ela.

Em maio de 2021, Chen disse a Shadeed que queria terminar o relacionamento, mas seu pedido foi recebido com oposição e intimidação verbal, disse um comunicado oficial do tribunal.

Shadeed chamou Chen para um encontro perto de um ponto de ônibus em Ningbo por volta das 20h em 14 de junho de 2021 e carregava uma faca dobrável consigo. Às 21h48, Shadeed esfaqueou Chen no pescoço e no rosto. A vítima sofreu uma hemorragia maciça e morreu no local, segundo o comunicado.

O tribunal considerou que Shadeed deliberada e ilegalmente privou outra pessoa da vida, e tal comportamento constituiu o crime de homicídio doloso.

Premeditando assassinato por vingança, Shadeed esfaqueou e cortou o rosto e o pescoço de Chen várias vezes. O motivo era desprezível. Ele cometeu o crime com intenção resoluta por meios cruéis, disse o comunicado.

O tribunal considerou que as circunstâncias do crime de Shadeed foram especialmente hediondos e resultaram em sérias consequências e que ele deve ser punido de acordo com a lei.

Durante o julgamento, o tribunal garantiu plenamente os direitos de litígio do réu, incluindo o direito à defesa e o acesso ao serviço de interpretação e visitas consulares.

O tribunal também informou a embaixada e consulados dos EUA na China, de acordo com a lei, antes da sessão e sentença do tribunal.

O julgamento contou com a presença de mais de 20 pessoas, entre legisladores, conselheiros políticos e membros do público.