China expressa condolências a feridos em tiroteio no metrô de Nova York

Fonte: Xinhua    14.04.2022 09h40

O Ministério das Relações Exteriores chinês expressou nesta quarta-feira as condolências da China às pessoas feridas no recente tiroteio no metrô de Nova York, bem como suas famílias.

De acordo com reportagens da mídia, pelo menos 29 pessoas ficaram feridas no ataque ao metrô do Brooklyn, em Nova York, na terça-feira.

O porta-voz Zhao Lijian disse em uma coletiva de imprensa que o Consulado-Geral da China em Nova York ativou imediatamente um mecanismo de emergência para proteção consular e não recebeu nenhuma informação sobre vítimas chinesas no incidente até o momento.

"O Ministério das Relações Exteriores e o Consulado-Geral da China em Nova York continuarão acompanhando de perto o desenvolvimento do incidente", enfatizou Zhao, lembrando os cidadãos chineses nos Estados Unidos de aumentar seu nível de conscientização sobre riscos e garantir sua própria segurança.

Segundo Zhao, tragédias recorrentes como o tiroteio no metrô do Brooklyn fazem parte do problema crônico da proliferação de armas e violência armada nos Estados Unidos, que, por sua vez, é parte do problema crônico de direitos humanos do país.

Coincidentemente, no mesmo dia do tiroteio, o Departamento de Estado dos EUA divulgou seus Relatórios Nacionais sobre Práticas de Direitos Humanos de 2021, que criticavam as situações de direitos humanos de outros países, sem mencionar sua própria deterioração da situação neste sentido. De acordo com o site Gun Violence Archive, mais de 10 mil pessoas morreram como resultado da violência armada nos Estados Unidos até agora este ano, período durante o qual o país testemunhou pelo menos 130 tiroteios em massa, informou o porta-voz.

"Os Estados Unidos se tornaram uma verdadeira 'nação de armas'. Realmente esperamos que esse tipo de tragédia não aconteça novamente e que o povo americano possa viver suas vidas sem tiroteios, sem discriminação, sem medo", afirmou.

Zhao enfatizou que o governo dos EUA deve parar de agir como "um palestrante de direitos humanos" e apontar o dedo para as situações de direitos humanos de outros países. "Em vez disso, deve tomar medidas concretas para melhorar sua própria terrível situação neste sentido", acrescentou.

(Web editor: Beatriz Zhang, 符园园)

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