Questão da Ucrânia revela busca dos EUA por hegemonia e intimidação, diz porta-voz

Fonte: Xinhua    13.04.2022 10h05

O Ministério das Relações Exteriores da China declarou nesta terça-feira que a questão da Ucrânia tem revelado o que os Estados Unidos fariam em busca da hegemonia e bullying.

O porta-voz Zhao Lijian fez as declarações em uma coletiva de imprensa diária quando solicitado a comentar uma pesquisa recente, que mostrou que quase 90% dos internautas chineses entrevistados acreditam que a posição dos EUA sobre a questão da Ucrânia não é imparcial e justa, mas um exemplo de hegemonia e bullying.

Observando que a forma como a questão da Ucrânia evoluiu para o que é hoje é muito clara, Zhao disse que os movimentos da OTAN liderada pelos EUA conduziram a tensão Rússia-Ucrânia a um ponto de ruptura.

Em vez de tomar ações práticas para aliviar a situação, os Estados Unidos têm constantemente colocado lenha na fogueira, aumentando as tensões, coagindo outros a escolherem lados e criando um efeito assustador de "amigo ou inimigo", afirmou Zhao.

Ele apontou que os Estados Unidos disseminaram a desinformação para difamar a China e distorceram a posição responsável da China de facilitar os diálogos de paz, tentando transferir a culpa, alimentar o confronto, lucrar com a situação e buscar espaço para sua trama para reprimir simultaneamente a China e a Rússia.

Agarrando-se à mentalidade da Guerra Fria, os Estados Unidos estão obcecados em traçar linhas ideológicas ao formar grupos de interesse fechados e exclusivos e ao estimular a oposição e o confronto. A verdadeira agenda é prolongar sua hegemonia e política de poder, disse Zhao.

Sob o pretexto de democracia, liberdade e direitos humanos, os Estados Unidos instigam "revoluções coloridas" que provocam disputas regionais e até travam guerras contra outros países com a intenção de lucrar com a instabilidade por enormes interesses econômicos e vantagens geopolíticas, explicou.

Ele ressaltou que o país também usa deliberadamente o bastão das sanções unilaterais para se engajar em coerção econômica que mina gravemente a estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos globais. Este movimento visa reprimir e conter outros países.

Os Estados Unidos são seletivos na aplicação das regras do direito e da ordem internacionais, sendo que a "ordem baseada em regras", tocada por eles, é em essência, regras que se adequam aos seus acólitos.

Como a paz e o desenvolvimento apresentam uma tendência dominante e ganham o apoio esmagador, os atos hegemônicos e de intimidação dos Estados Unidos vão contra a tendência dos tempos e provocaram uma oposição cada vez mais forte da comunidade internacional, disse Zhao.

Ele pediu ao país que encare a opinião pública internacional, incluindo a opinião pública na China. Ele também instou os Estados Unidos a abandonar sua mentalidade de Guerra Fria e jogo de soma zero, descartar seu pensamento ultrapassado de buscar sua segurança absoluta à custa da segurança de outros países, bem como seguir o caminho da defesa da equidade e justiça internacional.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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