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Charge: os "bastidores" da turbulência do mundo

Fonte: Diário do Povo Online    11.04.2022 09h54

Chen Zi

Cartunista: Ma Hongliang (Para Diário do Povo Online)

Desde a eclosão do conflito russo-ucraniano, os Estados Unidos têm enviado continuamente armas para a Ucrânia, lançando sanções contra a Rússia, frequentemente "atiçando as chamas".

Se os EUA realmente se importassem com o povo ucraniano, deveriam trabalhar no sentido de firmar a paz, em vez de continuar o fornecimento de armamento. Por trás do contínuo "jogar lenha na fogueira" dos Estados Unidos, esconde-se seu desígnio de consolidar sua posição hegemônica.

Fazendo uma retrospetiva histórica, podemos constatar que os Estados Unidos há muito estão familiarizados com a exportação da guerra, lucrando com isso. Nos mais de 240 anos desde que a sua independência foi declarada em 4 de julho de 1776, os Estados Unidos nunca estiveram mais de 20 anos sem estar envolvidos numa guerra. Segundo estatísticas incompletas, desde o final da Segunda Guerra Mundial, de 1945 até 2001, ocorreram 248 conflitos armados em 153 regiões do mundo, dos quais 201 foram iniciados pelos Estados Unidos, cerca de 81%.

Após a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos e a Otan continuaram a criar turbulências em todo o mundo por meio de invasões diretas e intervenções indiretas: da Guatemala, Cuba, Vietnã, Congo, Nicarágua, Iraque, RFJ, Afeganistão, Líbia, Síria... o mundo foi atingido por disputas e conflitos de diversas escalas, geralmente com os Estados Unidos na sombra. Os Estados Unidos nunca se preocuparam verdadeiramente com a paz e o desenvolvimento mundial, sendo que provocar distúrbios se resume a um jogo político para fazer valer seus próprios interesses.

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