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Itália encerra estado emergencial de dois anos de COVID-19

Fonte: Xinhua    02.04.2022 14h26

Mais de dois anos após seu anúncio e após várias prorrogações, a Itália encerrou oficialmente na quinta-feira o estado emergencial da pandemia de COVID-19.

A data final, 31 de março, foi originalmente anunciada pelo primeiro-ministro Mario Draghi em fevereiro. O país agora pode eliminar gradualmente as medidas restantes contra COVID entre 1º de abril e 31 de dezembro de 2022.

A partir de sexta-feira, o sistema de quatro níveis baseado em um código de cores, zonas branca, amarela, laranja e vermelha para risco de pandemia baixo, baixo, médio e alto, respectivamente, não será mais aplicável, de acordo com as novas regras.

Isso significa que as demais medidas serão aplicadas em todo o país, independentemente da situação epidemiológica local ou regional.

PRINCIPAIS MUDANÇAS

Várias regras serão alteradas a partir de 1º de abril, de acordo com um decreto do gabinete aprovado no início de março.

Entre as mudanças que mais afetarão o cotidiano dos italianos estão as relacionadas ao passe verde "normal", comprovação de vacinação, recuperação ou teste negativo, que não será mais necessário para entrar em locais públicos, bancos, lojas e nas áreas externas de restaurantes e bares.

No entanto, o passe ainda será necessário para clientes dentro de cafeterias e restaurantes.

Outra mudança importante prevê que aqueles com 50 anos ou mais que não estão vacinados contra o COVID-19 poderão acessar seus locais de trabalho novamente apresentando um resultado negativo no teste.

No entanto, o chamado "super" passe verde (que mostra apenas a comprovação de vacinação ou recuperação) permanecerá obrigatório até 31 de dezembro para os profissionais de saúde, incluindo aqueles em casas de repouso.

Também a partir de sexta-feira, os passageiros do transporte público local não serão obrigados a apresentar um passe verde, mas ainda serão obrigados a usar máscaras a bordo até 30 de abril.

O uso de máscaras faciais continuará sendo obrigatório até 30 de abril para entrar em lojas, escritórios, restaurantes, academias, piscinas, teatros e outros espaços de lazer e culturais, além dos locais de trabalho.

A obrigatoriedade de usar máscaras ao ar livre será suspensa em toda a Itália, assim como a obrigação de usar uma máscara FFP2 (peça facial filtrante) nas salas de aula.

Estádios e todas as outras instalações esportivas poderão operar em plena capacidade novamente. O comprovante de vacinação e o uso de máscara facial continuarão sendo necessários para acessar as instalações internas.

Nos estádios, um resultado de teste negativo recebido em 48 horas, bem como uma máscara FFP2, será suficiente.

NOVAS REGRAS DA QUARENTENA

A partir de sexta-feira, apenas pessoas infectadas terão que fazer o auto isolamento. Contatos próximos de indivíduos infectados, mesmo que não sejam vacinados, não serão mais obrigados a ficar em quarentena.

A obrigação de quarentena nas escolas também será suspensa. A partir de 1º de abril, apenas os alunos que eventualmente testarem positivo serão obrigados a fazer o auto isolamento. Seus colegas de classe, com seis anos ou mais, e professores terão que usar máscaras FFP2 por dez dias, mas apenas se forem identificados vários casos ativos.

O "super" passe verde permanecerá obrigatório para visitantes de hospitais e casas de repouso até 31 de dezembro.

O governo da Itália declarou pela primeira vez um estado emergencial de COVID-19 no dia 31 de janeiro de 2020. Até o momento, o país registrou cerca de 14,5 milhões de casos, incluindo 13,1 milhões de recuperações e mais de 159.000 mortes.

Quase 90 por cento das pessoas com 12 anos ou mais completaram o ciclo da vacina. Além disso, cerca de 38,8 milhões da população de quase 59 milhões receberam suas doses de reforço.

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