Cidadãos chineses são evacuados em segurança

Fonte: Diário do Povo Online    29.03.2022 13h40

Cidadãos chineses evacuados da Ucrânia chegam ao Aeroporto Internacional de Huanghua em Changsha, província de Hunan, no centro da China, em 19 de março de 2022. (Foto: Xinhua)

Mais de 4.600 cidadãos chineses evacuados da Ucrânia retornaram com segurança à China após a chegada do último voo especial em Fuzhou, província de Fujian, na segunda-feira (28), marcando o fim temporário do trabalho de evacuação do país asiático, afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin.

Desde que o governo chinês enviou o primeiro voo fretado em 4 de março para Bucareste, capital da Romênia, foram organizados ao todo 20 voos para trazer de volta cidadãos chineses evacuados da Ucrânia conforme a situação se deteriorou.

"Durante todo o processo de evacuação, mais de 5.200 cidadãos chineses foram evacuados com segurança para os países vizinhos da Ucrânia. Todos os cidadãos que deixaram a Ucrânia voluntariamente foram evacuados com segurança, exceto um indivíduo que se machucou enquanto dirigia", disse Wang.

Wang acrescentou que, enquanto o governo chinês trabalhava na realocação e evacuação de cidadãos chineses, o governo e vários setores da Ucrânia prestaram assistência.

Países como Rússia, Moldávia, Romênia, Polônia, Hungria, Eslováquia e Bielorrússia também forneceram apoio valioso, afirmou ele, expressando gratidão a esses governos e povos.

Embora a evacuação tenha basicamente chegado ao fim, o porta-voz enfatizou que o trabalho de proteger a segurança e os interesses legítimos dos cidadãos chineses no exterior é ininterrupto.

"Com passos concretos, mostraremos a cada um de nossos compatriotas no exterior que estamos com vocês em todos os momentos, onde quer que estejam, estamos com vocês, a pátria está com vocês", acrescentou Wang.

Falando sobre a questão da Ucrânia, o porta-voz reiterou a posição da China de que as sanções nunca são um meio eficaz para resolver os problemas, observando que mais de 140 dos 190 membros das Nações Unidas não estão participando de sanções contra a Rússia.

Ele observou ainda que os contatos comerciais normais entre a Rússia e outros países, incluindo a China, sofreram danos desnecessários devido às sanções impostas à Rússia.

"Pedimos aos Estados Unidos que levem seriamente em consideração as preocupações da China ao lidar com a questão da Ucrânia e as relações EUA-Rússia, e se abstenham de prejudicar os interesses legítimos da China de qualquer forma", disse ele, alertando que a China tomará todas as medidas necessárias para salvaguardar firmemente os direitos legais das empresas e indivíduos chineses.

(Web editor: Fátima Fu, Renato Lu)

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