Autoridades agrícolas da China liberaram 5.100 esturjões chineses no rio Yangtzé em Yichang, província de Hubei, no sábado (26) para restaurar a população de peixes e melhorar o ecossistema do rio.
Yichang está localizado na junção do curso superior e médio do rio, e um funcionário do departamento florestal local disse que a supervisão de proteção será intensificada nos próximos 30 dias.
Os esturjões soltos eram compostos por 100 espécimes grandes de 95 a 115 centímetros de comprimento e 5.000 menores entre 20 e 30 cm de comprimento.
Um dos vertebrados mais antigos da Terra, o esturjão chinês existe há 140 milhões de anos e é uma espécie emblemática para a conservação da vida aquática no Yangtzé. São animais selvagens protegidos de primeira classe na China.
A população havia diminuído drasticamente no final do século 20 devido à construção de barragens ao longo do rio e outras atividades humanas.
O projeto de conservação do esturjão em Yichang foi estabelecido em 1996 e cobre uma área de 6.736 hectares.
O rio é o lar de animais aquáticos raros e ameaçados de extinção, incluindo o esturjão chinês, o esturjão do Yangtzé e o boto sem barbatana do Yangtzé.
A área de conservação desempenha um papel fundamental na preservação do esturjão chinês, pois inclui o único local de desova do peixe no país asiático.
Mais de 3 milhões de esturjões chineses foram lançados em Yichang desde a década de 1980. O último lote, de 10.000 peixes, foi lançado em abril do ano passado.
A China liberou mais de 7 milhões de esturjões chineses criados em cativeiro nos últimos 40 anos, segundo noticiou a agência de notícias Xinhua.
