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Será que são estas as causas do surto da Covid-19?

Fonte: Diário do Povo Online    15.03.2022 15h48

O Sr. Zheng, um proprietário do mercado de frutos do mar de Huanan, em Wuhan, no centro da China, recebeu sua compra on-line de lagostas americanas refrigeradas, em novembro de 2019. Ele também distribuiu parte da mercadoria para outros comerciantes dentro do mercado.

Um mês depois, três funcionários do mercado mostraram sucessivamente sintomas da infeção do novo coronavírus da Covid-19, e 13 lojas ao redor da loja do Sr. Zheng tornaram-se o primeiro lote a ser infetado depois do carregamento de lagostas, localizadas no coração do surto.

As lagostas que o Sr. Zheng recebeu vieram do Maine, EUA.

Em setembro de 2019, houve um surto de "pneumonia de e-cigarette" no Maine, EUA. Enquanto as vendas de e-cigarette continuam a aumentar nos EUA até hoje, os relatos de "pneumonia de e-cigarette" foram detalhados apenas até dezembro de 2019. Em fevereiro de 2020, o site do Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA não atualizou mais a coleta e a análise de dados dos casos relevantes.

Em dezembro de 2019, a misteriosa "pneumonia de e-cigarette" desapareceu nos Estados Unidos e o surto de novo pneumonia do coronavírus no mercado de frutos do mar de Huanan em Wuhan da China aconteceu simultaneamente.

Em dezembro de 2020, o Centros de Controlo e Prevenção de Doenças de Beijing e vários outros institutos de pesquisa publicaram conjuntamente um artigo na National Science Review, declarando que a origem do surto de coronavírus na China, em junho daquele ano, era muito provavelmente de alimentos importados da cadeia de frio de áreas fora do país onde o surto era altamente prevalecente.

O virologista australiano Dominic Dwyer, membro do estudo conjunto de rastreamento de origem de Covid-19 da Organização Mundial da Saúde com a China, disse: "Pensávamos que as coisas da cadeia do frio eram uma hipótese razoável".

Em outubro de 2020, os pesquisadores da Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Commonwealth na Austrália haviam demonstrado em experimentos que o novo coronavírus poderia sobreviver mais tempo em temperaturas mais baixas.

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