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China refuta acusações infundadas de Blinken sobre Xinjiang

Fonte: Diário do Povo Online    03.03.2022 09h27

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China refutou na quarta-feira as acusações infundadas do secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, sobre Xinjiang, observando que todos os rumores vão desmoronar diante dos fatos.

Blinken teria dito em uma mensagem de vídeo na terça-feira que a China "continua a cometer genocídio e crimes contra a humanidade em Xinjiang".

Quando solicitado a comentar as observações de Blinken, o porta-voz, Wang Wenbin, disse em uma coletiva de imprensa diária que o movimento dos políticos dos EUA de desacreditar a China espalhando mentiras só prejudicará sua reputação e exporá suas intenções sinistras perante o mundo.

Wang disse que, em sua história, os EUA massacraram nativos americanos, cuja população caiu de 5 milhões em 1492 para 250.000 no início do século XX. "O que os EUA fizeram aos nativos americanos é um verdadeiro genocídio".

Nos últimos 60 anos, a população na região chinesa de Xinjiang aumentou quatro vezes, e a população uigur cresceu de 2,2 milhões para cerca de 12 milhões. "A acusação de "genocídio" em Xinjiang é uma mentira caluniosa. Aqueles que fazem tais acusações são totalmente antiéticos", disse Wang.

Algumas plataformas de mídia revelaram medidas específicas dos EUA para criar estratégias de propaganda relacionadas a Xinjiang e divulgar informações negativas sobre a região, de maneira organizada, disse Wang. As medidas incluem o incentivo de instituições acadêmicas dos EUA, grupos de reflexão e organizações não governamentais a fabricar constantemente os chamados relatórios de pesquisa sobre Xinjiang e publicar livros relacionados.

As agências de notícias são supervisionadas pela Agência dos EUA para a Mídia Global (USAGM), instruídas a produzir notícias falsas e “materiais de propaganda” sobre “genocídio” e “trabalho forçado” em Xinjiang, em dezenas de idiomas, e promover temas religiosos e sensíveis. Enquanto isso, a USAGM coordena com redes de mídia de nações aliadas dos EUA a reimpressão e divulgação desses materiais.

Além dos métodos mencionados, a mídia online dos EUA contribui também tecnologicamente ao enfraquecer e bloquear informações confiáveis sobre Xinjiang divulgadas pela China, ao mesmo tempo em que é prestada assistência técnica às forças anti-China para divulgar informações falsas relacionadas à região. Esses esforços são também apoiados financeiramente pelo governo dos EUA, disse Wang.

Na linha de produção de mentiras relacionadas a Xinjiang, o governo dos EUA domina diretamente as fabricações e sua disseminação, encenando o show e comercializando o que produz, disse Wang. Essa realidade ecoa uma declaração pessoal do ex-alto funcionário dos EUA Lawrence Wilkerson, que admitiu que os Estados Unidos estão tentando incitar a ação dos uigures e desestabilizar a China por dentro. Isso revela plenamente a verdadeira intenção dos EUA – minar a estabilidade e o desenvolvimento da China explorando questões relacionadas a Xinjiang.

As mentiras e rumores acabarão se despedaçando quando confrontados com os fatos e a verdade, disse o porta-voz.

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