O importante consenso alcançado pelos presidentes chinês e norte-americano em novembro do ano passado deve ser implementado, a fim de trazer as relações China-EUA de volta ao caminho certo o mais cedo possível, disse na segunda-feira o conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi.
Wang fez as declarações em um discurso por vídeo em uma reunião para comemorar o 50º aniversário da emissão do Comunicado de Shanghai, um documento histórico que se tornou a base política para o estabelecimento de laços diplomáticos entre a China e os Estados Unidos.
Em novembro passado, durante a reunião virtual com seu colega dos EUA, Joe Biden, o presidente Xi Jinping apresentou os princípios de respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação de benefício recíproco, esclarecendo a estrutura para o futuro desenvolvimento das relações China-EUA. O presidente Biden respondeu positivamente, segundo Wang.
Wang também mencionou as observações feitas por Biden de que os Estados Unidos não buscam uma "nova Guerra Fria", não buscam mudar o sistema da China, não apoiam a "independência de Taiwan" e não têm intenção de entrar em conflito com a China. Biden também disse que a revitalização das alianças dos EUA não é anti-China.
O importante consenso alcançado pelos chefes de Estado dos dois países não é apenas uma continuação da experiência histórica, mas também um desenvolvimento e inovação que se adaptam à tendência dos tempos, segundo Wang.
Ele pediu que o lado dos EUA adira ao princípio de Uma Só China e consolide a base política das relações bilaterais.
Ele também pediu respeito mútuo na manutenção da direção correta dos laços bilaterais e adesão ao princípio da cooperação de benefício mútuo para promover o desenvolvimento e a prosperidade dos dois países.
Os dois países devem assumir suas respectivas responsabilidades como grandes países e fornecer à comunidade internacional mais bens públicos, disse Wang.