A França enviará ajuda de 300 milhões de euros (337,56 milhões de dólares americanos) à Ucrânia, anunciou na sexta-feira o presidente, Emmanuel Macron.
O anúncio do financiamento veio em uma carta de Macron à Assembleia Nacional Francesa, na qual ele enfatizou o apoio da França à Ucrânia.
"Também estamos em contato com as autoridades ucranianas para fornecer o equipamento defensivo de que precisam", disse Macron em sua carta, lida ao parlamento pelo presidente da Assembleia Nacional, Richard Ferrand.
"A União Europeia deve se tornar uma potência mais soberana em energia, tecnologia e assuntos militares", escreveu Macron, acrescentando que medidas serão tomadas "para proteger nossos cidadãos e nossas empresas".
Também na sexta-feira, o ministro francês da Economia, Bruno Le Maire, anunciou que, sob as sanções da UE, personalidades políticas e econômicas russas proprietárias de propriedades em território francês seriam identificadas e terão o acesso bloqueado.
"A França bloqueará o acesso dessas personalidades a todas as suas propriedades", disse Le Maire.
"Essas sanções nos permitirão cortar o acesso da Rússia ao financiamento internacional", acrescentou ele.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse na segunda-feira estar ciente de que o Ocidente está tentando "chantagear" a Rússia novamente com sanções, mas disse acreditar que as sanções continuarão apenas porque a Rússia existe, independentemente da situação na Ucrânia.
