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Presidentes da Ucrânia e dos EUA discutem situação de segurança por telefone

Fonte: Xinhua    16.02.2022 08h23

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o presidente dos EUA, Joe Biden, conversaram por telefone no domingo para discutir a situação de segurança na Ucrânia, informou o serviço de imprensa de Zelensky.

Zelensky e Biden trocaram informações e discutiram formas de desescalada, segundo um comunicado no site presidencial ucraniano.

As partes também discutiram a questão do aumento da estabilidade financeira e energética da Ucrânia em meio à crise.

Zelensky enfatizou que Kiev entende todos os riscos atuais e está pronto para "qualquer desenvolvimento".

O líder ucraniano agradeceu o apoio de Washington, dizendo que contribui para fortalecer as capacidades do exército ucraniano.

Zelensky convidou Biden a visitar a Ucrânia "nos próximos dias", dizendo que tal visita é crucial para estabilizar a situação.

Zelensky também enfatizou a importância de fornecer garantias de segurança eficazes para Kiev.

"Estamos prontos para discuti-los em diferentes formatos", ressaltou ele.

De acordo com um comunicado da Casa Branca, Biden deixou claro na conversa telefônica que os Estados Unidos "responderiam rápida e decisivamente, junto com seus aliados e parceiros, a qualquer nova agressão russa contra a Ucrânia".

Os dois líderes concordaram com a importância de continuar "perseguindo a diplomacia e a dissuasão em resposta ao aumento militar da Rússia nas fronteiras da Ucrânia", acrescentou o comunicado.

Desde novembro, Kiev e alguns países ocidentais acusam a Rússia de reunir tropas pesadas perto da fronteira ucraniana com uma possível intenção de "invasão".

A Rússia negou a acusação, dizendo que o país tem o direito de mobilizar tropas dentro de suas fronteiras para defender seu território, já que as atividades da Organização do Tratado do Atlântico Norte constituem uma ameaça à segurança da fronteira russa.

Nos últimos dias, os Estados Unidos e alguns outros países aconselharam seus cidadãos a deixar a Ucrânia, citando ameaças crescentes de ação militar.

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