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O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, pediu na sexta-feira mais apoio aos professores de escolas primárias e aos serviços médicos, exigindo que os governos locais melhorem a ajuda aos trabalhadores autônomos e às indústrias de serviços duramente afetadas.
Li, membro do Comitê Permanente do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh), realizou intercâmbios com representantes dos setores de educação, ciência e tecnologia, cultura, saúde e esportes em um simpósio para escutar suas opiniões sobre um projeto do relatório de trabalho do governo.
O relatório de trabalho será entregue na sessão anual do mais alto órgão legislativo do país em março.
O vice-premiê Han Zheng, também membro do Comitê Permanente do Birô Político do Comitê Central do PCCh, participou do simpósio.
Ao trocar opiniões com representantes de uma escola primária e da Universidade de Peking, Li prometeu garantir salários dos professores de educação obrigatória e melhorar as condições de ensino para escolas em áreas rurais, montanhosas e remotas, bem como apoiar melhor a aplicação de conquistas científicas e tecnológicas, com micro, pequenas e médias empresas de tecnologia sendo incluídas em políticas preferenciais.
Li também ressaltou a formação de médicos rurais e a promoção de melhores habilidades de diagnóstico e tratamento entre hospitais de nível primário para tornar os serviços médicos de qualidade mais acessíveis.
Ele pediu a atração de mais talentos para trabalhar em museus, a melhora de serviços culturais para o público, a construção de mais instalações de fitness e a promoção do conhecimento esportivo.
Ao se inteirar sobre as dificuldades trazidas pela COVID-19 para as empresas de alimentação autônomas, Li disse que os governos em vários níveis devem reduzir os impostos para elas e fornecer políticas preferenciais para as indústrias de serviços como turismo, alimentação e varejo, para ajudá-las a superarem as dificuldades.
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