Recentemente, o ex-diplomata de Singapura, Kishore Mahbubani, disse que um executivo de negócios britânico afirmou que o Reino Unido havia plantado seu pessoal de inteligência na Huawei para realizar uma inspeção abrangente, confirmando que a Huawei não é uma ameaça, mas o Reino Unido "capitulou" sob a pressão dos EUA alguns meses depois.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse em uma coletiva de imprensa em Beijing, na segunda-feira, que tomou conhecimento do sucedido e esperava uma justificação por parte do Reino Unido.
A mídia do Reino Unido comentou recentemente que a decisão de banir a Huawei irá atrasar seriamente as metas de lançamento do 5G do Reino Unido, de acordo com Zhao.
Oliver Dowden, então secretário de Estado do Reino Unido para o Digital, Cultura, Mídia e Esporte, disse que a decisão de remover a Huawei levou a "um atraso cumulativo de dois a três anos no lançamento do 5G" no país, observou Zhao.
Além disso, uma pesquisa da Oxford Economics apurou que o afastamento de um importante fornecedor de infraestruturas 5G como a Huawei aumentaria os custos de investimento 5G do país entre 9% e 29% na próxima década.
"Movidos por proveitos políticos egoístas, certos indivíduos e forças no Reino Unido bajularam um determinado país e ampliaram o conceito de segurança nacional para suprimir uma empresa chinesa específica em detrimento do acesso de sua população à tecnologia 5G", concluiu Zhao.