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Associação da China se opõe à repressão dos EUA à indústria de algodão chinesa

Fonte: Xinhua    27.12.2021 08h49

A Associação de Algodão da China expressou no sábado sua oposição resoluta à supressão da indústria têxtil de algodão da China pelos Estados Unidos em nome dos direitos humanos.

O lado norte-americano assinou recentemente a chamada "Lei de Prevenção do Trabalho Forçado Uigur", que classifica todos os produtos produzidos na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China, como produtos de "trabalho forçado" e proíbe as importações de produtos relacionados a Xinjiang.

Este movimento continuará a ter um impacto adverso na indústria têxtil de algodão chinesa e prejudicar severamente a produção de algodão e a ordem comercial na China e em todo o mundo, disse a associação em um comunicado.

O lado norte-americano desconhece totalmente que sua interferência abrupta afetará os direitos e interesses legítimos de empresas coligadas, bem como de seus empregados, em todo o mundo, segundo o comunicado.

Sendo o segundo maior produtor de algodão e o maior importador de algodão e produtor têxtil do mundo, a China registrou um grande progresso em sua indústria têxtil de algodão e se tornou uma parte crucial da cadeia global da indústria têxtil, disse o comunicado.

A indústria têxtil e de algodão da China está comprometida em proteger os direitos e interesses de seus trabalhadores, melhorando as condições de vida dos trabalhadores e oferecendo serviços de cadeia de suprimentos estáveis e confiáveis para marcas e varejistas de roupas globais, ressaltou o comunicado, enfatizando que a indústria deve ser tratada com justiça.

A indústria se abrirá mais para o mundo e continuará a cooperação com suas colegas no exterior, disse o comunicado. A supressão externa e o descrédito não podem impedir nem impedirão o desenvolvimento sustentável e de alta qualidade do setor, acrescentou.

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