China se opõe firmemente à interferência dos EUA nos assuntos internos sob o pretexto de questões relacionadas a Xinjiang, diz porta-voz

Fonte: Xinhua    16.12.2021 09h44

A China se opõe firmemente à interferência do Congresso dos EUA nos assuntos internos da China sob o pretexto de questões relacionadas a Xinjiang e dará uma resposta resoluta se os Estados Unidos insistirem em promover a lei, declarou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores na quarta-feira.

O porta-voz Zhao Lijian fez os comentários em uma entrevista coletiva ao responder a uma pergunta relevante. Segundo as reportagens, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou uma versão revisada da lei relacionada a Xinjiang acordada entre o Senado e a Câmara na terça-feira.

Zhao disse que ao inventar mentiras e criar problemas sobre essas questões, alguns políticos norte-americanos estão tentando conter a China e travar o desenvolvimento da China por manipulação política e intimidação econômica em nome dos "direitos humanos", acrescentando que seu esquema vil nunca terá sucesso, e só prejudicará ainda mais a credibilidade e a imagem do governo e do Congresso dos EUA na China.

Ele apontou que há aproximadamente 500 mil crianças trabalhadoras agrícolas nos Estados Unidos, cerca de 240 mil a 325 mil mulheres e crianças são vítimas de escravidão sexual e até 100 mil pessoas foram traficadas para os Estados Unidos por trabalho forçado anualmente nos últimos cinco anos.

"O rótulo de 'trabalho forçado' deve ser atribuído aos próprios Estados Unidos", ressaltou o porta-voz.

Ele reiterou que o que o governo dos EUA fez aos nativos americanos constituiu um verdadeiro genocídio. "Em comparação com o final do século 15, a população de nativos americanos diminuiu de cinco milhões para 250 mil, menos de um vigésimo do original. Mesmo até hoje, os nativos americanos ainda são um grupo marginalizado nas frentes políticas, econômicas, culturais e sociais, sofrendo por muito tempo de discriminação sistêmica em uma ampla gama de áreas", disse.

Ele enfatizou que a acusação de "genocídio" e "trabalho forçado" em Xinjiang é uma mentira do século, mas se tornou uma coisa politicamente correta nos Estados Unidos.

"Lamentamos profundamente isso. A China está determinada a salvaguardar seus interesses de desenvolvimento nacional. Daremos uma resposta decidida se os Estados Unidos insistirem em avançar a lei", disse Zhao.

(Web editor: Milena Wang, Renato Lu)

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