Foto tirada em 19 de abril de 2021, mostra um AION Y, um carro de nova energia produzido pela Guangzhou Automobile Group Co Ltd, na 19ª Exposição Internacional da Indústria Automobilística (Auto Shanghai 2021) em Shanghai. [Foto: Xinhua]

As vendas de veículos de energia nova devem representar 60% do total das vendas de automóveis na China em um cenário moderado ou mais de 70% em um cenário agressivo até 2035, informou o Economic Information Daily nesta quarta-feira (15).

O julgamento é baseado no Relatório Anual de 2021 sobre Economia de Energia e Veículos de Nova Energia (NEV, em sigla em inglês) na China, composto pelo Centro de Pesquisa e Tecnologia Automotiva da China.

Os relatórios dizem que em 2020 a China liderou as vendas de NEVs no mundo por sete anos consecutivos.

Dados da Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis mostraram que em novembro a produção e a venda de NEVs atingiram 457.000 e 450.000, respectivamente, um aumento de 1,3 e 1,2 vezes no comparativo anual. Os números de produção e vendas nos primeiros 11 meses de 2021 foram de 3,02 milhões e 2,99 milhões, respectivamente, um aumento de 1,7 vezes em relação ao ano anterior.

O relatório destacou a importância de garantir o fornecimento estável de níquel, importante matéria-prima para a produção de baterias de energia. Na verdade, até o lítio e o cobalto são necessários, mas dependem muito da importação. Um plano de fornecimento sustentável de materiais é uma tendência de desenvolvimento imperativa.

A demanda do setor de baterias por níquel gerado a partir do minério deve crescer 500% ou cerca de 700.000 toneladas métricas entre 2020 e 2030, disse Bao Wenjun, chefe do departamento de análise de mercado de mineração e metal da gigante mineradora BHP.