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Não está claro se Omicron é mais transmissível ou causa doenças mais graves, diz OMS

Fonte: Diário do Povo Online    29.11.2021 10h46

Pessoas caminham em uma rua comercial na Cidade do Cabo, África do Sul, em 28 de novembro de 2021. (Foto: Lyu Tianran/Xinhua)

Ainda não está claro se a variante da Covid-19, Omicron, é mais transmissível ou causa doenças mais graves em comparação com outras variantes, incluindo Delta, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) no domingo (28).

A OMS disse que ainda não está claro se a variante Omicron é transmitida mais facilmente entre pessoas em comparação com outras variantes, mesmo com o aumento de casos confirmados na África do Sul, onde esta variante está envolvida.

Também não está claro se Omicron causa doenças mais graves, mas dados preliminares sugerem que houve um aumento nas taxas de hospitalização na África do Sul, o que pode estar relacionado ao aumento de casos confirmados.

A OMS confirmou que atualmente não existem informações que sugerem que os sintomas associados à variante Omicron são diferentes das demais, já que entender o nível de gravidade da mesma demandará dias a semanas.

Todas as variantes da Covid-19, incluindo Delta, atualmente dominante muldialmente, podem causar doenças severas ou morte, em particular para as pessoas mais vulneráveis, e a prevenção é sempre essencial.

As evidências preliminares sugerem que pode haver um risco maior de reinfecção com Omicron, afirmou a OMS. No entanto, as informação ainda são limitadas e nos dias e semanas conseguintes mais informações estarão disponíveis.

Os testes PCR continuam a detectar Omicron, enquanto outros estudos ainda estão em andamento para entender como a variante Omicron terá impacto nas vacinas e e tratamentos disponíveis para Covid-19, acrescentou a OMS.

A OMS classificou na sexta-feira (26) a última versão da variante B.1.1.529 do vírus SARS-CoV-2, agora chamado Omicron, como uma variante de preocupação

De acordo com a definição da OMS, uma variante de preocupação, com um grau de significância para a saúde pública global, demostra uma ou mais das alterações mutacionais, como o aumento na transmissibilidade ou alteração prejudicial na epidemiologia da Covid-19, aumento na virulência ou alteração na apresentação clínica da doença, diminuição da eficácia da saúde pública e medidas sociais ou diagnósticos, vacinas e terapias disponíveis.

Desde então, a OMS vem apelando aos países para melhorar a vigilância e o sequenciamento das variantes circulantes do SARS-CoV-2, enviar sequências completas do genoma e metadados para um banco de dados disponível publicamente e relatar casos iniciais ou agrupamentos de variantes de preocupação à OMS.

A OMS também recomendou investigações de campo e avaliações laboratoriais para melhor compreender os impactos potencias das variantes de preocupação na epidemiologia da Covid-19, a eficácia da saúde pública e medidas sociais e neutralização de anticorpos.

 

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