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Chanceler chinês e secretário de Estado dos EUA reúnem-se em Roma

Fonte: Diário do Povo Online    01.11.2021 14h48

O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reuniram-se em Roma no domingo (31).

Wang Yi disse que, nos últimos anos, as relações China-EUA foram prejudicadas seriamente devido à política errada adotada pelo lado americano, em que os EUA interferiram grosseiramente nos assuntos internos da China. O atual Congresso dos EUA publicou mais de 300 projetos de lei anti-China, e os EUA colocaram mais de 900 entidades e indivíduos chineses em várias listas de sanções unilaterais, prejudicando seriamente as comunicações normais entre a China e os EUA. Essas ações não servem aos interesses fundamentais dos povos dos dois países.

Wang prosseguiu, afirmando que os dois países devem se respeitar mutuamente. O secretário-geral da ONU apelou repetidamente que o mundo deveria impedir a divisão e uma nova Guerra Fria. O importante consenso alcançado pelos dois chefes de Estado foi que ambas as partes deveriam evitar o confronto por meio do diálogo. É imperativo que ambos os lados ponham efetivamente em prática o consenso e realizem preparativos políticos para a próxima fase do compromisso dos dois países, expressou.

A China está disposta a estabelecer contatos regulares com os Estados Unidos, para trocar opiniões sobre a gestão de diferenças entre os dois lados e resolver adequadamente as questões, a fim de melhorar a compreensão mútua, dissipar suspeitas e dúvidas, evitar erros de cálculo e explorar a cooperação, disse.

Recentemente, a situação do Estreito de Taiwan tornou-se novamente tensa, e o lado americano acusa repetidamente que isso é causado pela iniciativa de Beijing de alterar o status quo. Essa calúnia é totalmente falsa, sendo enganosa para a comunidade internacional.

Wang Yi enfatizou que o verdadeiro status quo da questão de Taiwan é que existe uma China apenas, da qual Taiwan é parte inalienável. O ponto crucial da situação atual no Estreito de Taiwan deve-se à tentativa das autoridades de Taiwan de tentar sabotar tal princípio, contando com a conivência dos Estados Unidos e apoio às forças da "independência de Taiwan".

O lado americano deve compreender o perigo desta “ação errônea”. Os Estados Unidos devem seguir o princípio de Uma só China, garantir os compromissos assumidos com a China, e passar da teoria à prática a esse respeito.

Blinken reiterou que os EUA continuarão a aderir ao princípio de Uma só China. Os Estados Unidos e a China devem desenvolver suas relações com base no respeito mútuo. O lado americano está disposto a manter a comunicação com a China, gerenciando as diferenças de forma responsável e evitando confrontos ou mesmo crises.

Wang Yi também expressou que instamos os EUA a respeitar sinceramente a posição solene e as preocupações da China, exigindo que o lado americano repusesse a perceção sobre o país, de modo a criar condições para que o relacionamento bilateral retorne ao caminho certo.

Os dois lados também trocaram opiniões sobre questões importantes como mudanças climáticas, fornecimento de energia, questão nuclear iraniana, situação da Península Coreana, Mianmar e Afeganistão, expressando o desejo de manter o diálogo para responder aos vários desafios globais.

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