Navio de expedição no Mar da China Meridional, em 13 de julho de 2020. [Foto / Xinhua]

A China reiterou sua grave preocupação na terça-feira (26) com a colisão de um submarino da Marinha dos Estados Unidos com um objeto desconhecido no Mar da China Meridional, e pediu a Washington para divulgar mais informações sobre o incidente e parar a militarização da área.

Já se passaram mais de três semanas desde que o USS Connecticut, um submarino de ataque nuclear da classe Seawolf, sofreu uma colisão subaquática no Mar da China Meridional, mas Washington permaneceu calado sobre o incidente.

O site militar dos EUA The Drive reportou que o USS Connecticut ainda está no porto de Guam.

A China exigiu repetidamente que os EUA esclarecessem o incidente, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, numa coletiva de imprensa diária.

No entanto os militares dos Estados Unidos, até agora, apenas procrastinaram ao liberar uma declaração breve e vaga, lamentou Zhao.

"Tal prática irresponsável dá aos países regionais e à comunidade internacional todos os motivos para questionar a verdade do incidente e a intenção dos EUA", avaliou ele.

“É justificado que a China e outros estados costeiros exijam que os EUA respondam à seguinte pergunta: O que o USS Connecticut fazia no Mar da China Meridional desta vez? Em que colidiu? Por que isso aconteceu? Houve um vazamento nuclear com riscos ambientais? "

Os EUA deveriam dar uma explicação detalhada em resposta às preocupações e dúvidas dos países regionais e da comunidade internacional, observou Zhao.

Os EUA frequentemente enviam um grande número de navios e aeronaves militares ao Mar da China Meridional para exercitar seus músculos, o que minou a liberdade de navegação na área e ameaçou a soberania e segurança de países regionais, incluindo a China, apontou Zhao.

Essas práticas também representam sérias ameaças à paz e estabilidade regional, disse Zhao, enfatizando que o Mar da China Meridional não é um terreno de caça para os EUA perseguirem seus interesses geopolíticos.

Washington é a principal força na militarização do Mar da China Meridional, disse ele, exortando os EUA a corrigir seus erros e a desempenhar um papel construtivo na manutenção da paz e da estabilidade na área.