Os Estados Unidos prosseguem em atribuir a culpa pela pandemia da COVID-19 à China, apesar das evidências científicas, afirmou o economista dominicano, Eduardo Klinger Pevida.
Em um recente artigo publicado no jornal dominicano Hoy, Klinger observou que um painel internacional de especialistas reunidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) "não encontrou nenhuma evidência" de que o novo coronavírus tenha escapado de um laboratório em Wuhan, como alega Washington.
Entretanto, os Estados Unidos continuam pressionando a OMS a enviar novamente investigadores a Wuhan, citando a necessidade de abertura e transparência.
Parece que Washington pretende que o painel "contrarie a ciência", para não só desacreditar a China, mas também se desviar de seu próprio possível papel no desencadeamento da pandemia, comentou Klinger no artigo "Fort Detrick, laboratórios biológicos e vírus como armas".
Na mídia ocidental tem surgido reportagens de "surtos suspeitos" de doenças pulmonares com sintomas similares à COVID-19 nas proximidades do Fort Detrick e do USAMRIID -- Instituto de Pesquisa Médica do Exército dos Estados Unidos para Doenças Infecciosas, uma instalação militar muito importante para a guerra biológica", segundo Klinger.
Além disso, "a mídia norte-americana registrou vários milhares de casos suspeitos de COVID-19 de julho a dezembro de 2019", antes do surto global da doença, acrescentou.
A China solicitou uma investigação dessas reportagens, mas até o momento não foram levadas em conta tais preocupações, disse Klinger.
Em prol da abertura e da transparência, ele sugeriu que estes incidentes deveriam ser investigados.