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China realiza celebração do 70º aniversário da libertação pacífica do Tibete

Fonte: Xinhua    20.08.2021 08h28

A China realizou na quinta-feira uma grande reunião para celebrar o 70º aniversário da libertação pacífica do Tibete.

O evento foi realizado em Lhasa, capital da Região Autônoma do Tibete.

A bandeira nacional da República Popular da China foi hasteado no início da celebração. As pessoas cantaram o hino nacional.

Foi lida uma mensagem de congratulação do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh), do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional, do Conselho de Estado, do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh) e da Comissão Militar Central.

Wang Yang, membro do Comitê Permanente do Birô Político do Comitê Central do PCCh e presidente do Comitê Nacional da CCPPCh, participou da reunião e apresentou placas e faixas de congratulação.

Wang também discursou no evento.

Wang, que lidera uma delegação central para o Tibete, disse que a delegação é confiada pelo Comitê Central do PCCh e Xi Jinping, secretário-geral do Comitê Central do PCCh, para celebrar conjuntamente o 70º aniversário da libertação pacífica do Tibete com pessoas de todos os grupos étnicos no Tibete.

Wang chamou a libertação pacífica do Tibet em 1951 de "uma grande vitória na causa da libertação do povo chinês e da reunificação da China", dizendo que marcou uma transição histórica com significado histórico para o Tibete.

"Desde então, o Tibete embarcou em um caminho da escuridão ao brilho, do atraso ao progresso, da pobreza à prosperidade, da autocracia à democracia e do fechamento à abertura", disse Wang. "Um próspero novo Tibete socialista se ergue e se mantém firme no topo do mundo".

No velho Tibete, a servidão feudal reacionária e bárbara era praticada.

Com o estabelecimento do sistema socialista e da autonomia étnica regional, os direitos das pessoas de todos os grupos étnicos no Tibete para a participação igualitária na governança dos assuntos do Estado e na administração dos assuntos da região autônoma estão plenamente assegurados.

Atualmente, o Tibete tem mais de 35 mil deputados de assembleias populares e mais de 8 mil membros da CCPPCh em vários níveis, dos quais 90% são de minorias étnicas, disse Wang.

Nos velhos tempos, a agricultura e a pecuária no Tibete estavam à mercê da natureza; a indústria era inexistente; e uma viagem de ida e volta entre Xining e Lhasa levaria mais de seis meses.

O PIB no Tibete ultrapassou 190 bilhões de yuans (US$ 29,3 bilhões) em 2020 ante os apenas 130 milhões de yuans em 1951, observou Wang.

Durante o período do 13º Plano Quinquenal (2016-2020), o Tibete recebeu cerca de 160 milhões de visitas turísticas.

Agora, 140 voos conectam o Tibete com o resto do país e do mundo.

No velho Tibete, mais de 90% dos tibetanos lutavam pela subsistência, e até 95% eram analfabetos. Hoje, a fome e a pobreza são coisas do passado para pessoas de todos os grupos étnicos no Tibete, e o espaço de moradia per capita no Tibetese aproxima de 40 metros quadrados.

Enquanto isso, a educação financiada pelo cofre público de 15 anos é conduzida em toda a região, acabando com a questão de longa data do abandono escolar, observou Wang.

A expectativa média de vida passou de 35,5 anos em 1951 para 71,1 anos.

Destacando o progresso na unidade étnica no Tibete, Wang disse que atividades separatistas e de sabotagem cometidas pelo grupo do Dalai e forças externas hostis foram esmagadas.

O governo central investiu enormes mão-de-obra, recursos e fundos para preservar e desenvolver a boa cultura tradicional do Tibete, observou Wang.

A língua tibetana é usada extensivamente. Clássicos preciosos como Épico do Rei Gesar foram salvos e conferidos. Cerca de 800 projetos, incluindo thangka, ópera tibetana e medicina tibetana foram colocados na Lista de Patrimônio Cultural Imaterial.

Crenças religiosas de todos os grupos étnicos são totalmente respeitadas, afirmou Wang.

Mais de 1.700 templos no Tibete têm acesso total à água, eletricidade, internet, combate a incêndios e outras instalações. Todos os 46 mil monges e monjas estão cobertos pelo regime de seguridade social do governo.

O Palácio Potala, o Templo de Jokhang e outros templos e locais foram reformados e estão sob proteção.

"Desde o 18º Congresso Nacional do PCCh, o Tibete entrou em uma nova era, uma era em que foram feitas maiores mudanças e um maior desenvolvimento, e mais benefícios foram gerados para o povo do que no passado", disse Wang.

A região está entre as três melhores da China em termos de taxa média de crescimento anual, e tem ficado no primeiro lugar do país em termos de crescimento da renda disponível per capita de residentes rurais por muitos anos. Cerca de 628 mil pessoas foram retiradas da pobreza.

"Juntamente com o resto do país, o Tibete, como previsto, concluiu a construção de uma sociedade moderadamente próspera em todos os aspectos", disse Wang.

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