Faltam menos de oito meses para o início dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022 em Beijing. Enquanto os trabalhos de preparação entram na reta final e os atletas de todos os países estão ansiosos para competir, alguns países ocidentais pediram, com grande desprezo pela vontade dos povos, o boicote às Olimpíadas de Inverno de Beijing sob o pretexto do alegado assunto dos direitos humanos na China.

Usar o alegado assunto dos direitos humanos já é um truque muitas vezes feito por alguns países ocidentais como os Estados Unidos. Eles ignoram seus próprios problemas e acusam os outros de forma arbitrária. Todo o mundo conhece isso e estes atos desprezíveis de manipular o Movimento Olímpico e usá-lo como ferramenta política estão condenados ao fracasso.

Manipular politicamente as Olimpíadas é contra a vontade dos povos e tem pouco apoio por ser injusto. Nancy Pelosi, Presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, uma das mais agressivas dos que tentam boicotar as Olimpíadas de Inverno de Beijing, fez acusações semelhantes antes das Olimpíadas de 2008 em Beijing. De fato, aquele evento desportivo mundial ganhou um sucesso incomparável e demonstrou a capacidade organizacional da China e as aspirações de todos os povos do mundo. Passaram-se 13 anos, a China cresce consideravelmente e o seu círculo de amigos está cada vez maior. Apesar disso, existem ainda pessoas como Nancy Pelosi e Justin Trudeau, que se apegam à sua mentalidade antiquada, rotulam a China sob o pretexto do alegado assunto dos direitos humanos e tentam manipular politicamente o Movimento Olímpico. Isto é nada mais do que uma contracorrente fugaz com pouco eco. De fato, muitos governos, incluindo os dos aliados dos EUA, o Comitê Olímpico Internacional (COI) e até o próprio Comitê Olímpico dos EUA se opuseram explicitamente ao boicote aos jogos. Interferir nos Jogos Olímpicos com alegado assunto dos direitos humanos não só arrasta o Movimento Olímpico numa voragem de disputa geopolítica e ideológica, mas também distorce e sabota a causa internacional dos direitos humanos e não ganhará nenhum apoio.

Manipular politicamente as Olimpíadas é contra o Espírito Olímpico. Este espírito de solidariedade, amizade e paz é uma riqueza comum de toda a humanidade. As mentiras políticas inventadas para boicotar os Jogos Olímpicos são totalmente contra esse espírito e só trazem “divisão, hostilidade e confronto”. Thomas Bach, Presidente do Comitê Olímpico Internacional, disse que, as declarações destinadas a boicotar os Jogos Olímpicos e seus países anfitriões sob pretexto político eram “a mais flagrante expressão de falta de respeito”. O “boicote” viola o princípio da neutralidade política dos Jogos Olímpicos e só acaba prejudicando a causa olímpica e os interesses dos atletas. Conforme a Carta Olímpica, todo e qualquer indivíduo deve ter a possibilidade de praticar desporto, sem qualquer forma de discriminação. Para os atletas, seus sonhos são esforçar-se pelos melhores resultados e fazer honra à pátria, e suas vidas desportivas preciosas e curtas não podem ser perturbadas e interrompidas. Todos os países devem criar palcos para que os jogadores olímpicos sejam “mais alto, mais rápido, mais forte”, e não deixá-los a viver na amargura pelo resto da vida por causa da manipulação política.

Manipular politicamente as Olimpíadas não ajuda o mundo a sair da pandemia. Devido ao Covid-19, o mundo está no momento mais difícil desde o início do novo milênio. Neste contexto, é urgente demonstrar solidariedade e revitalizar o desenvolvimento através do nosso valioso patrimônio, o Movimento Olímpico. É preciso aproveitar os efeitos gerados pelas duas Olimpíadas realizadas dentro de um ano para reforçar o desenvolvimento econômico, retomar o intercâmbio das pessoas e promover aprendizagem mútua entre civilizações. Nos últimos meses, após visitas às instalações dos Jogos Olímpicos de Inverno em Beijing, os chefes e representantes das missões diplomáticas na China elogiaram calorosamente os trabalhos de preparação, e expressaram sua plena confiança no sucesso da organização dos jogos e grandes expectativas para este grande evento desportivo e cultural. O mundo já vive à sombra da pandemia há muito tempo. É preciso mesmo trazer luz e esperança ao mundo com o Movimento Olímpico, em vez de ofuscá-lo com manipulação política.

Com a proximidade dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022 em Beijing, vão surgir de vez em quando ruídos para difamar a China e boicotar as Olimpíadas. Como diz um poema chinês: “Em meio ao uivo dos macacos ao longo das margens do rio, o meu barco já passou por uma miríade de montanhas.” Orientada pelo conceito de sediar os Jogos de Inverno de forma sustentável, compartilhada, aberta e ética, a China fará todos os esforços nos preparativos, a fim de oferecer aos entusiastas dos desportos de inverno e aos povos do mundo um evento olímpico simples, seguro e excelente.