No dia 18 de maio, o USS Wilbur cruzou o Estreito de Taiwan. Em 20 de maio, o navio invadiu ilegalmente as águas territoriais de Xisha da China sem a aprovação do governo chinês. Nas duas ocasiões o Exército de Libertação do Povo Chinês mobilizou forças navais e aéreas para rastrear e monitorar os navios intrusos, naquela que foi uma ação provocatória à qual a China se opõe veementemente, segundo o Ministério da Defesa.
Enquanto parte inalienável do seu território, a questão de Taiwan é do foro interno da China, sendo igualmente a questão mais importante e sensível nas relações sino-americanas. A intrusão militar americana é perniciosa para a região e envia sinais falsos às forças separatistas da ilha. Trata-se de uma conduta severamente irresponsável e perigosa com consequências potencialmente danosas.
O ministério apelou aos EUA para cessarem as provocações, respeitarem o princípio de uma só China e os três comunicados conjuntos sino-americanos, evitando criar mais obstáculos e problemas nas relações entre os dois países. Os militares chineses tomarão todas as medidas necessárias para lidar com quaisquer ameaças e provocações, defendendo com firmeza a soberania nacional e a integridade territorial.