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Infecções e mortes por COVID-19 caem drasticamente na Itália após vacinação

Fonte: Xinhua    17.05.2021 13h57

As infecções por coronavírus em todas as faixas etárias na Itália caíram 80 por cento após as primeiras cinco semanas do lançamento da vacina, informaram o Instituto Nacional de Saúde (ISS) e o Ministério da Saúde do país no sábado.

O período coberto pelo relatório nacional abrangente sobre a eficácia no mundo real das vacinas contra o coronavírus vai de 27 de dezembro de 2020, quando a campanha nacional de vacinação começou, até 3 de maio.

Em termos gerais, o relatório afirmou que o risco associado ao COVID-19, a doença causada pelo novo coronavírus, diminuiu progressivamente a partir de duas semanas após a primeira vacinação, e que a partir de 35 dias da primeira dose os dados mostraram "uma redução de 80 por cento nas infecções, uma redução de 90 por cento nas hospitalizações e uma redução de 95 por cento nas mortes", e um padrão semelhante foi observado, independentemente do sexo e da idade.

"Esses dados confirmam a eficácia da campanha de vacinação e a necessidade de se conseguir uma cobertura elevada em toda a população rapidamente para acabar com a emergência", disse Silvio Brusaferro, presidente do ISS.

O fato de os fortes resultados terem sido mostrados após a primeira dose das vacinas AstraZeneca, Pfizer-BioNTech ou Moderna é significativo, porque os fabricantes dessas vacinas dizem que uma segunda dose administrada de três a 12 semanas após a primeira (dependendo da vacina) é necessária para proteção total. A vacina da Johnson & Johnson requer uma única dose para ser eficaz.

No sábado, mais de 26,6 milhões de doses de vacina foram administradas em toda a Itália. Um total de 8,4 milhões de residentes, ou 14,1 por cento da população, foram totalmente vacinados.

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